sexta-feira, 25 de junho de 2010

HISTÓRIA do COLÉGIO EST.PRES.COSTA e SILVA

A HISTÓRIA DO COLÉGIO COSTA E SILVA
(DE 1930 A 2010)

01 O Colégio Costa e Silva / Sua história é atração / Pois começou de uma fuga / De umas freiras então / Que chegando ao Brasil / Dedicaram-se à Educação
02 A História do Colégio / É bastante interessante / Faz parte dessa cidade / De maneira relevante / Passou por muitas etapas / Mas se destacou bastante
03 Mil novecentos e trinta / Umas freiras viajaram / De muito longe fugiram / No Brasil desembarcaram / Vieram lá da Alemanha / E em três estados se alojaram
04 Os estados escolhidos / Onde se acomodaram / Em Sergipe e Pernambuco / Na Bahia também ficaram / E no Convento da Penha / Ali elas se instalaram
05 Trabalharam muito bem / Dedicaram-se à Educação / E lá na Igreja da Penha / Ocuparam até o saguão / O lugar ficou pequeno / Alugarão um casarão
06 Junto ao Clube Itapagipe / Alugaram um casarão / E pra ali elas levaram / Alguns alunos então / E melhor acomodados / Melhoraram a educação
07 Elas não se acomodaram / Somente à Educação / Ajudaram a Comunidade / Dos Alagados então / Trabalhando o social / Promovendo a inclusão
08 Do Colégio elas saíram / Trabalhando o social / Ultrapassando os limites / Para um trabalho real / E na Área dos Alagados / Houve a inclusão social
09 Na década de quarenta / Segunda Guerra Mundial / O Brasil fez parte dela / De uma maneira real / Mas a Santa Bernadete / Preservou seu ideal
10 O Colégio assim chamado / Antes de Costa e Silva ser / Era um nome abençoado / Que ele então veio a ter / Depois que passou pro Estado / Costa e Silva veio a nascer
11 Então muito procurado / Ser ampliado precisou / Compraram dois casarões / E o espaço aumentou / Da Penha pra Madragoa / O Colégio se mudou
12 A guerra continuava / Fria e muito sangrenta / E o Santa Bernadete / Vanguarda dos anos quarenta / continuou sua luta / Por sua sobrevivência
13 Ampliá-lo foi difícil / Não tinham dinheiro não / Fizeram rifas, empréstimos / Pra resolver a questão / E assim conseguiram verba / Para a sua ampliação
14 A guerra então acabou / Com a vitória dos aliados / Suspenderam então as aulas / Em homenagem aos soldados / E com a irmã Escolástica / O nosso hino foi cantado
15 As aulas foram suspensas / Nossa bandeira hasteada / E com todo alunado / O Hino Nacional cantado / Foi um momento de glória / Deixou todos emocionados
16 As irmãs continuaram / O seu trabalho a fazer / Pra comprar dois casarões / Tiveram que promover / Feiras “chics” e festivais / Pra dificuldade vencer
17 Uma Gruta, construíram / No novo colégio então / No grande pátio interno / Receberam a procissão / Nossa Santa Bernadete / Padroeira pra devolução
18 Todos estavam felizes / Com a linda procissão / Professores, freiras, alunas / E toda a população / Trouxeram a padroeira / Com uma grande emoção
19 O golpe de 64 / Muita gente atingiu / Alunos, pais, professores / A perseguição sentiu / Uns presos, outros exilados / Se falar em quem fugiu
20 Em 1965 / Assumiu a Direção / A nossa irmã Celestina / Tentando a recuperação / Do Santa Bernadete / Que estava em extinção
21 E nessa época negra / Com tanta perseguição / A irmã Celestina / Tentava a recuperação / Trazendo gente importante / Para a sua restauração
22 Porém em 68 / Sem o seu nível manter / Com muita tristeza as freiras / Tiveram que se render / A tanta dificuldade / E o colégio vender
23 Então com muita tristeza / Resolveram então vender / E de Santa Bernadete / Costa e Silva veio a ser / Elas com muita tristeza / Deixaram-se então vencer
24 O Luiza Viana Filho / Era o governador então / Edvaldo Boaventura / Secretário de Educação / O governo o manteve / Exemplo na educação
25 E o Santa Bernadete /Pra Costa e Silva passou / e o governo então / a educação priorizou / Mantendo o mesmo nível / Da época anterior
26 Mesmo mudando de nome / A gruta continuou / Onde fica a padroeira / Que o povo nomeou / é a Santa Bernadete / Que a todos ajudou
27 O Colégio foi se mantendo / Muito bem nas profissões / Mas nesse período houve / Muitas modificações / E o tempo implacável / Deixou marcas nas construções
28 Dos diretores daqui / Eu vou agora falar / Precisamos conhecer / A todos apresentar / Para conhecermos bem / Quem ocupou este lugar
29 Hermano Gouveia foi / Aqui o primeiro Gestor / De 69 a 71 / Ele por aqui ficou / E durante 5 anos / Sua competência mostrou
30 Josué Ferreira foi / O segundo Diretor / De 71 a 1975 / No colégio atuou / E durante 5 anos / Aqui ele se instalou
31 O Milton Brasil Palma / Foi quem mais tempo ficou / E durante 12 anos / Ele muito bem atuou / Cuidava bem do Colégio / Com pulso firme e vigor
32 Depois foi Silvia Thereza / Queria democratizar / E muito a sua maneira / Conseguiu aqui implantar / Uma grande liberdade
33 Manuel Ramon Baqueiro / Nosso gestor do coração / Era por demais querido / Trabalhou com dedicação / Conquistou a todos nós / Além de ser um amigão
34 Quando ele se afastou / A todos fez muito sofrer / Mas não foi a sua culpa / Só foi cumprir seu dever / Indo pra outro colégio / Que só o fez muito sofrer
35 Ele se foi para sempre / Mas não foi embora não / Pois ele ainda está / Dentro do nosso coração / Pois viveu pro Costa e Silva / Com toda dedicação
36 Com Maria Augusta Marques / A diplomacia chegou / Bonita e muito elegante / A maioria conquistou / Com aquele jeitinho meigo / Ela conseguiu se impor
37 Chegou aqui de mansinho / Aos pouquinhos se adaptou / Deu então o seu recado / Cada vice a ajudou / Lourdinha e a Ivonete / E o Robson completou
38 Desde 2007, Jener Freire / é nosso Diretor / Não pode agradar a todos / Pois nem Jesus agradou / Mas foi a grande maioria / Que nele aqui votou
39 Hoje em dia o Colégio / Da água pro vinho mudou / Pois a vontade de ensinar / Pra maioria voltou / Tudo veio a melhorar / Novo interesse despertou
40 Nosso novo Diretor / A todos se apresentou / Fez uma reunião / De suas metas falou / Quer que o nosso Costa e Silva / Seja o melhor em Salvador
41 Ele escolheu seus vices / Com bastante atenção / O Robson no noturno / Que é muito bom então / O Jarbas no vespertino / Que é só educação
42 Pela manhã é o Celso / Trata todos com carinho / Assumiu o seu dever / Chega sempre bem cedinho / Nos recebe com um sorriso / Esse é o seu jeitinho
43 Todos estão contribuindo / Pro Colégio melhorar / E o nosso Diretor / Na frente de tudo está / Pra o bem do nosso aluno / E sua vida mudar
44 Jener mostra a que veio / Com a sua emoção / Pois em tudo o que faz / Tem muita dedicação / E com toda humildade / Abraçou sua missão

Baseado no Poema da História da Saga do Colégio Costa e Silva
escrito pela Professora Sandra Mamede

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