sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

FELICIDADE E SUCESSO EM 2011

FELICIDADE E SUCESSO EM 2011
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. Veja algumas dicas para você enxergar e lançar mão das oportunidades de 2011:
1. Prepare-se para decidir rápido e certeiro no próximo ano.
2. Busque implantar suas decisões ainda mais rapidamente.
3. Aprimore seus pontos fracos.
4. Invista forte em aumentar a capacidade de sua equipe, para transformar oportunidades em resultados.
Como a concorrência vai estar acirrada, o sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade de dar respostas velozes às oportunidades e sair na frente.
Por isso, desenvolva mais a sua intuição, aprenda a lidar mais com estatísticas, com números e previsões de mercado, descubra novas maneiras de olhar para as coisas do seu dia-a-dia, enfim, aprimore-se naqueles setores que você ainda não domina, mas que são importantes para o seu sucesso.
Alem do mais, é preciso ajudar sua equipe a trabalhar rapidamente e na direção certa. O sucesso virá para quem souber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.
Sem dúvida, 2011 vai mesmo ser um ano de oportunidades, decisões e ações que poderão trazer muito sucesso. Mas não vai ser pra todo mundo… Somente para aqueles que souberem aproveitar. Será o ano dos campeões, daqueles que gostam de desafios e superação.
Desejo a você muito sucesso em 2011. E aproveito para lembrar que é importante investir também em ser feliz. Porque só o sucesso, sem a felicidade, é o maior dos fracassos

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SÍNDROME DE BURNOUT

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.

Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).

Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.

De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.

Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.

Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Entretanto, pessoalmente, julgamos que essa Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.


Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva.

Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.

Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal.


Quadro Clínico
O quadro clínico da Síndrome de Burnout costuma obedecer a seguinte sintomatologia:

1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família.
6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

Apesar de não ser possível estabelecer uma fórmula mágica ou regra para análise do estresse no trabalho devido a grande diversidade entre as empresas, vejamos agora algumas situações mais comumente relacionadas ao estresse no trabalho, de um modo geral.

Considera-se a Síndrome Burnout como provável responsável pela desmotivação que sofrem os profissionais da saúde atualmente. Isso sugere a possibilidade de que esta síndrome esteja implicada nas elevadas taxas de absenteísmo ocupacional que apresentam esses profissionais.

Segundo pesquisas (Martínez), a epidemiologia da Síndrome de Burnout tem aspectos bastante curiosos. Seu detalhado trabalho mostrou que os primeiros anos da carreira profissional profissional seriam mais vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome.

Há uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se associado a síndrome mais com as pessoas sem parceiro estável.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

METACOGNIÇÃO: A habilidade de pensar sobre o pensar

"Metacognição significa saber lançar mão de estratégias autorreguladas - gerenciadas por você" A metacognição é uma habilidade que se refere ao “pensar sobre o pensar”.

Habilidades metacognitivas são normalmente conceituadas como um conjunto integrado de competências para aprender e pensar. Incluem-se aí muitas das habilidades necessárias para uma aprendizagem ativa: o pensamento crítico, o juízo reflexivo, a resolução de problemas e tomada de decisão.

Adultos, cujas competências metacognitivas são bem desenvolvidas, são melhores solucionadores de problemas, com habilidades para tomadas de decisão e de pensamento crítico; são mais capazes e mais motivados para aprender, e são mais prováveis de serem capazes de regular as suas emoções (mesmo em situações difíceis), em lidar com a complexidade, e lidar com conflitos.

As habilidades metacognitivas quando bem aprendidas, podem tornar-se hábitos mentais aplicados em uma ampla variedade de contextos. Essa metacognição é importante até mesmo para os idosos que exercitam o corpo e a mente de forma consciente, principalmente para aplicá-la no dia a dia para a aquisição de novos conhecimentos e em novas situações.

Segundo o psicólogo norte-americano John Hurley Flavell (1979), que cunhou o termo, a metacognição é um sistema regulador que inclui conhecimento, as experiências, as metas e as estratégias. O conhecimento metacognitivo é o conhecimento geral armazenado, mais as experiências e o sistema de crenças; principalmente as crenças sobre si mesmo, as crenças sobre a capacidade em relação ao desempenho de tarefas, sobre as ações ou estratégias, e como todos esses fatores interagem para afetar o resultado de qualquer empreendimento intelectual.

Experiências metacognitivas são relações das experiências cognitivas e afetivas

O conhecimento é considerado metacognitivo (ao invés de simplesmente cognitivo) se ele é usado em uma estratégia, uma forma para atingir uma meta. Significa descobrir como fazer uma tarefa ou conjunto de tarefas e, em seguida, certificando-se que a tarefa ou conjunto de tarefas são feitos corretamente.

Com o processo de envelhecimento, pessoas com idade avançada e com um acúmulo de experiências passam a ter grande habilidade metacognitiva. É comum possuírem conhecimento sobre as pessoas, sobre as diferenças individuais entre elas e os outros; possuem um conhecimento metacognitivo sobre as tarefas a desempenhar, possuem informações disponíveis para aplicar numa atividade cognitiva e conhecimento sobre a demanda da tarefa em uma determinada situação.

Possuem consciência sobre as estratégias disponíveis que podem ser precisas quando ativas. Pessoas com metacognição bem desenvolvida podem apresentar grande capacidade de utilizar as experiências metacognitivas para enfrentar um desafio ou resolver um problema. É mais comum a ocorrências de experiências metacognitivas quando a pesso está envolvida de forma intencional e reflexiva na resolução de problemas.

As habilidades metacognitivas na velhice podem levar o idoso a estabelecer novas metas, fazer revisão sobre sua ação, ativar novas estratégias ou abandonar o que não é bom e selecionar o que é significativo. Uma grande habilidade metacognitiva é a transferência, a pessoa é capaz de utilizar uma habilidade aprendida em um contexto e usá-la de outra forma em outro contexto, modificando e monitorando o seu raciocínio.

A metacognição é bastante estudada na área de neuropsicologia e neurolinguística e existem inúmeros conceitos e modelos de metacognição, sobretudo de metalinguagem, que é a capacidade de reflexividade sobre a língua, por exemplo as operações efetivas que uma pessoa realizada com a linguagem, como saber dar uma resposta eficaz, saber argumentar, usar metáforas, fazer analogias, são operações metalinguísticas.

Como já mencionado acima, a metacognição é um componente central de vários conjuntos de habilidades que são centrais à educação e ao trabalho que inclui o juízo reflexivo, o pensamento crítico, a tomada de decisões e a capacidade de resolução de problemas.

Assim, pessoas adultas e idosas que querem voltar a estudar, aprender novos conhecimentos, retornar ao trabalho, aprender uma nova ocupação ou profissão dependem da sua habilidade metacognitiva que desenvolveram ao longo da vida para desempenhar várias tarefas educacionais com confiança, empenho e desenvoltura.

Essas pessoas devem estar conscientes quando possuem uma habilidade e quando não conseguem realizar algo; devem ser ser pró-ativas buscando informações quando necessário e tomar as medidas necessárias para dominar um conhecimento; devem encontrar um meio de solucionar problemas mesmo quando se deparam com obstáculos; e ver a aprendizagem como um processo sistemático e verificável, assumindo a responsabilidade para os resultados e a sua finalização; e monitorar a eficácia dos seus métodos de aprendizagem ou estratégias.

A metacognição significa saber lançar mão de estratégias autorreguladas e também incluem a autoavaliação, a organização e a transformação, a definição de metas e planejamento, a busca de informações, a manutenção de registos e de automonitoramento. Um domínio mental sobre o seu próprio conhecimento. É uma importante habilidade que se desenvolve no curso de vida, considerada um componentete fundamental para a motivação, o comportamento e a aprendizagem *autorregulada.

A metacognição têm sido um elemento de explicação sobre as crenças de autoeficácia, ou seja, as crenças sobre as nossas próprias capacidades.

* Aprendizagem autorregulada: ser autodidata, ter certo controle e autonomia no seu processo de aprendizagem, por exemplo quando uma pessoa se autoatualiza, se julga independente para aprender algo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Vídeo sobre Violência,Comunidade,Escola

Vídeo sobre Violência,Comunidade ,Escola

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Campanha de DILMA / JINGLE

POR UM CURRÍCULO CONSISTENTE

POR UM CURRÍCULO CONSISTENTE
Entre tantas possibilidades, a escola deve optar por ensinar o que leva o aluno a desenvolver habilidades como o senso crítico e a ética

Não é de hoje que os educadores de diversos países se perguntam o que as crianças e os jovens devem aprender em sala de aula. Antigamente não havia dúvida: era preciso transmitir aos alunos os saberes que a humanidade acumulou nos últimos 10 mil anos em Ciências, Matemática, Literatura, Arte e as demais áreas do conhecimento. Sim, era uma grande pretensão, mas ninguém duvidava de que esse era o papel da escola.
Na contemporaneidade, essas certezas ruíram. Novas necessidades de aprendizagem foram surgindo ao mesmo tempo em que outras demandas sociais e culturais apareciam. Por uma série de motivos, a escola foi aos poucos tomando para si a responsabilidade pelo ensino de tudo o que uma pessoa precisa aprender durante a sua formação. Como bem compara o educador português António Nóvoa, muita gente toma essa instituição como um pote, em que são colocadas diversas coisas: além das que já estão lá - as diversas disciplinas -, se juntam também aulas de cidadania e meio ambiente, atitudes para prevenir a aids, a violência sexual e os acidentes de trânsito, noções de higiene pessoal e de saúde pública etc., etc., etc.
Conheci Nóvoa há alguns anos em Genebra, Suíça. Impressionou-me a capacidade que tem para dar consistência às ideias e práticas educativas, elevando-as à dimensão de ciência e de política. Prova disso são os princípios que ele defende a respeito da formação do currículo, tema principal da entrevista concedida à revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, edição de junho/julho, que está nas bancas. Ele afirma que não se pode pretender que a sala de aula resolva todos os problemas e que é preciso dar "à escola o que é da escola e à sociedade o que é da sociedade".
Ao ler esse texto, lembrei-me de outro grande educador, o nosso Paulo Freire (1921-1997), que costumava ressaltar em discursos e textos que educar não é aplicar conteúdos na cabeça das crianças, como se faz depósitos em contas bancárias - só que, nesse caso, seriam depositados trocados de conhecimentos.
Freire e Nóvoa usam essas metáforas para superar a ideia de que o professor é o detentor de saberes contidos em matérias fechadas, e o aluno, o dono de uma cabeça oca e enorme para poder acomodar tudo dentro dela. Agora sabemos - depois de todas as contribuições de Jean- Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1895-1934) e outros pesquisadores - que o conhecimento se forma depois de um longo processo de trocas, assimilações, adaptações e elaborações, influenciado por todos os aspectos humanos (valores, culturas, condições materiais etc.).
Sabendo disso, fica fácil se convencer de que a escola e a cabeça do aluno não são potes ou contas bancárias. Ela deve, portanto, pinçar, do leque de conteúdos, aqueles que trarão a maior possibilidade de a criança aprender e formar habilidades aliadas à cidadania, ao senso crítico e ao sentido de ética e estética. Cabe à escola optar por um programa que contemple as necessidades dos estudantes e as características da comunidade em que eles vivem, afinando-o ainda com as diretrizes dos currículos nacionais.
Com esses parâmetros, é possível construir, sim, um projeto político pedagógico (PPP) para cada unidade de ensino, mas que não fique circunscrito a ela. Ele deve se refletir nos planos de Educação do município e da nação, já que nasceu da cultura atual, viva, produzida no seio da escola e de seus arredores, aliando-se politicamente à formação de uma nação democrática e republicana. Dessa forma, a escola nunca será uma oficina de formar agentes para o mercado flutuante de trabalho, mas uma instituição de onde saem cidadãos que se habilitam a trabalhar e participar da cultura e dos destinos da comunidade e do país.

Fernando José de Almeida
É filósofo, docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e vice-presidente da TV Cultura - Fundação Padre Anchieta.

REFLEXÕES

REFLEXÃO
Texto 1
Como o Brasil vive hoje
Hoje estamos vivendo um a situação precária, pois nem parece que temos Presidente neste país.
O Presidente já não põe uma lei que precisa, se existisse pena de morte e todo mundo fosse à favor, garanto que seria bem melhor, mas não há o que faça para que as pessoas fiquem a favor, enquanto um vai apoiar a pena de morte muitos vai contra assim nem sei onde vou parar pensando no que pode acontecer daqui à uns oito anos à frente.
A violência então nem se fala, pois já nem dá pra sair tarde da noite nas ruas, caso você vem do trabalho, não anda tranquilo nem um minuto se quer.
Quando não é roubo é assasinato, sequestro, etc.
Mas um dia o governo vai ver que os melhores amigos dele é as pessoas direita de bem, não os bandidos. (8a série – fundamental)
Fonte – Revista Letras nº 66 F 177-189
HTTP://revistaletrasufpr.br/edicao/66iaracosta-generostextuaisetradicaoescolar.pdf

Data de produção – maio/agosto 2005
Autor – Iara Bemquerer Costa
A quem se destina – à reflexão (do aluno)
Finalidade: Tem como funções revelar a capacidade de raciocínio e o conhecimento das normas de escrita de seu autor, é assumido pela escola como o grau máximo do domínio da elaboração de texto, concebida como uma forma de representação da realidade.
As características desse tipo textual já destacadas encontram-se presentes também na maioria dos textos produzidos por alunos no final do nível médio. Um detalhe interessante sobre a coleta dos dados entre os alunos de nível médio é que o professor não propôs um tema nem fez a recomendação de que o texto se enquadrasse em um tipo. Ainda assim todos os alunos optaram pelos tipos argumentativo ou expositivo, e escolheram temas que têm sido sugeridos pelos manuais escolares: pena de morte, aborto, preservação ambiental, entre outros. Não
se pode afirmar que a escola tenha conseguido atingir seus objetivos com a produção de textos, enquanto formas de levar o aluno ao domínio da escrita e da exposição do pensamento, da reflexão sobre um determinado tema. Mas ao final do ensino médio, o ensino tradicional já conseguiu que sua representação de texto escrito esteja fortemente consolidada, na contramão de toda a orientação acadêmica e dos documentos oficiais.

Texto 2

Nosso mundo
Nosso mundo está passando por uma situação muito delicada, onde nem uma só pessoa, esta se preocupando em preservar nem mesmo em salvar a vida dos animais que habitam nossas matas.
O ser humano em vez de salvar só esta pensando em destruir, ou seja tudo que ele constrói só presta para destruir, e não para salvar se todos se consientizasem em salvar ao invez de destruir ai sim teriamos um mundo perfeito para viver.
Meu mundo perfeito e de todos, é um mundo cheio de paz e armonia, com espaço para lutar por tudo oque você deseja ter sem se preocupar com assautos nem mesmo com o ar que respiramos pois com um mundo tudo seria perfeito como nas histórias de Piter-Pan. (3o ano – médio)
Fonte – Revista Letras nº 66 F 177-189
HTTP://revistaletrasufpr.br/edicao/66iaracosta-generostextuaisetradicaoescolar.pdf
Data de produção – maio/agosto 2005
Autor – Iara Bemquerer Costa
A quem se destina – à reflexão (do aluno)
Finalidade: revelar a permanência de uma concepção de textos sem função comunicativa, organizada didaticamente a partir dos diferentes graus de complexidade da realidade representada.
Conclusão: A título de conclusão, gostaria de reafirmar que os exemplos dados do que apresentamos como uma concepção tradicional de gêneros textuais e de seu ensino não retratam uma realidade distante no tempo ou no espaço.
Os estudos recentes da Lingüística sobre a organização e circulação dos gêneros textuais abrem perspectivas promissoras para a produção de textos na escola. Um diálogo constante entre o trabalho acadêmico e a formação de professores poderia levar a uma mudança na concepção tradicional dos gêneros textuais escolares aqui retratada.
O trabalho aponta a diferença entre uma concepção de gêneros textuais desenvolvida pela Lingüística e presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais e a visão tradicional que ainda orienta a produção de textos nas escolas.
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LIVRES PARA LER / Reportagem da Revista ISTO É

LIVRES PARA LER
Estímulo à leitura incentiva a volta ao estudo e ajuda no resgate social de detentas

Monalisa Ferreira devora as his¬tórias do escritor americano Sidney Sheldon, mas, quando quer conforto para sua vida, se apoia nas Poesias completas do poeta portu¬guês Fernando Pessoa. Lucélia Silva lê qualquer tipo de romance, mas se emociona mesmo é com os da escri¬tora espírita Zíbia Gasparetto. Já Si¬mone dos Santos prefere biografias e revistas semanais porque gosta de fatos reais. Além da paixão pela leitu¬ra, estas três mulheres têm outra coisa em comum: estão presas. Elas moram atualmente na Penitenciária Feminina do Butantã, na Grande São Paulo, com outras 740 detentas em regime semia¬berto. A segunda característica com¬partilhada por elas é o crime cometido: tráfico de drogas. E, por fim, a última coincidência que envolve suas vidas é o projeto que frequentam na cadeia: o Leitura Ativa.
O objetivo é resgatar a cidadania ao desenvolver o senso crítico por meio de leituras, projeção de filmes e mú¬sicas. Todas as quintas-feiras, Silva e Peco se reúnem com as detentas na biblioteca da unidade. Vai quem quer, fica quem desejar e participa quem se interessar. Lá, não há notas, nem livro de frequência - o que conta no Lei¬tura Ativa é a liberdade expressão. Entre as estantes de livros e revistas cada uma pode dizer o que pensa sobre os textos apresentados. "Não tem certo e errado, é a opi¬nião delas que interessa", diz Silva. "Não tem o cunho acadê¬mico, não ternos a intenção de formar ninguém", explica.
Revoltada com a sua condição de pre¬sa, Lucélia passou a aceitar melhor o seu cotidiano atrás das grades depois que começou a partici¬par do grupo. "Aprendi a gostar de mim. Quando a gente é presa é tirada da sociedade como um lixo", diz ela, que voltou para a escola depois de frequentar o projeto. A diretora de educação, Cláudia Cândida e Silva, credita ao Projeto Leitura Ativa o aumento da busca pelos estudos for¬mais. "Ao lerem mais, percebem a importância de um diploma", diz Cláudia. Monalisa passou a sonhar com a faculdade depois que deixar a prisão, no fim deste ano. "Quero fazer psicologia e jornalismo, um desejo antigo." Monitora da biblioteca de 5.145 exemplares, Monalisa leu meta¬de dos livros do acervo. "A prateleira jurídica é a minha predileta, ali estão meus direitos", diz ela, que fez sozinha o pedido para O regime semiaberto. "A atitude delas perante a vida lá fora muda e a convivência aqui dentro melhora", afirma Gizelda Costa, dire¬tora-geral da penitenciária. É o primei¬ro passo em direção à liberdade.
(15/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

BOLO DE COMPROMISSO

BOLO DE COMPROMISSO

Ingredientes:
1 kg de paciência
½ kg de interesse
1 pitada de vontade
1 pacote grande de desejo
10 colheres de disponibilidade
2 medidas pequenas de inspiração
1 dúzia de perseverança
200 g de ansiedade
1 cabeça, nem cheia nem vazia, mas inteira
1 medida média de prazer
1 medida média de dor
½ pitada de masoquismo
1 kg de compromisso

Modo de fazer
Primeiro, abra a cabeça, retire o ex¬cesso de preconceitos, de bloqueios e deixe somente o necessário para não perder o sabor característico. Um a um, vá acrescen¬tando os ingredientes: primeiro o interesse, a disponibilidade e o desejo.
O desejo vá colocando aos poucos. Se sentir que não dá ponto, acrescente uma pitada de vontade.
Mexa bem, prove e acrescente a ansiedade, também aos poucos. Prove novamente e, se estiver faltando gosto, acrescente mais ansiedade. Mas cuidado, pois, se colocar demais, não vai conseguir mexer nem continuar.
Porém, se isso acontecer, não se desespere, acrescente uma medida de inspiração e reserve a outra, pois poderá precisar, junte ½ dúzia de perseverança e mexa sem parar. Deixe descansar por 2 horas e retome. Prove e, se estiver mais aguçado o gosto da dor, acrescente uma medida de prazer e torne a mexer. Se a dor ainda estiver forte, junte o resto da perseve¬rança e o quilo inteiro de paciência. Acres¬cente ainda ½ pitada de masoquismo.
Torne a mexer e cubra tudo com os quilos de compromisso.
Leve ao forno, mas cuidado com a temperatura, pois, se estiver muito quente, queima, incendeia e, se estiver frio, desanda, não cresce.
O tempo de preparo, tanto da receita como no forno, é indeterminado. Só fa¬zendo, ou melhor, vivendo o processo é que, dá para saber, mas, quando achar que está pronto (cuidado com o sonho autori¬tário!), retire do forno e, se não deu certo, compre uma dose cavalar de perseverança e comece tudo de novo.
MCGMelo

sábado, 2 de outubro de 2010

DICAS PARA EDUCAR COM OS VIDEOGAMES

DICAS PARA EDUCAR COM OS VIDEOGAMES
É competência das escolas?
Essa pergunta pode ser respondida sob várias perspectivas. Porém, é interessante ter em conta que pais e docentes são os agentes educadores mais próximos das crianças e adolescentes, e existe uma responsabilidade social em relação a eles.

Entender o que é um videogame
Falar de videogames não implica somente conhecer os consoles, já que as novas tecnologias permitem que eles estejam presentes em outros suportes: celular, Internet, computador. É nesse ponto que a escola pode ter sensibilidade frente ao universo dos videogames.

Pode ser aproveitado como material educativo?
A Internet é uma fonte inesgotável de recursos educativos, e os videogames podem funcionar como suporte para algumas matérias. O importante é verificar primeiro o tipo de videogame e avaliar seu conteúdo, para depois utilizá-lo em aula. Podemos encontrar alguns exemplos em www.cibermouse.com, para crianças de até 9 anos, ou www.pilosos.com.co, para os maiores. É claro que existem muitos recursos off-line que também podem ser utilizados.

Para aprender com o bom uso das novas tecnologias e dos próprios videogames
Dar conselhos, às vezes, é complicado, ainda mais se tratando de adolescentes. Em algumas ocasiões, é melhor que sejam aconselhados por outros, que não o professor. Isso pode contribuir para uma melhor conscientização. Se o recurso eleito for um jogo, é possível conquistar maior atenção para o assunto.

Informar os pais
O mau uso, ou um uso excessivo dos videogames, pode causar um menor rendimento escolar do aluno. É importante manter um canal aberto com os pais para ouvir suas dúvidas e fazer as recomendações necessárias.


Fonte: Gerações Interativas
Tradução: Carla Jimenez

CULTURA E CIDADANIA

CULTURA E CIDADANIA

Dentre as significações referidas nos dicionários para a palavra “cidadão”, o primeiro é sempre o de “habitante da cidade”, certamente porque é esta a condição que está na origem do que se entende pelo termo. Da mesma maneira, “vilão” é originariamente o habitante da vila, pequenos agrupamentos humanos que nasciam à sombra dos castelos medievais. Mas quando nos voltamos para a história da palavra “cidadão” e consideramos seu emprego nos contextos das civilizações grega e romana, deparamo-nos imediatamente com um significado que vai além da situação física e geográfica: uma acepção política, na verdade ético-política, que denota um tipo de vínculo entre o indivíduo e a cidade completamente diferente da habitação de um lugar no sentido imediato.

É interessante notar que o vocábulo “cidade” também sofreu transformações: deixou de significar apenas um lugar fisicamente delimitado onde as pessoas vivem juntas e passou a ser entendido como “comunidade”, isto é, como vida política que se dá a partir de uma certa experiência de exercício de poder socialmente organizada. E atualmente, quando nos referimos a “cidadão”, pensamos sempre nos momentos exemplares em que o conteúdo político do significado da palavra teria sido vivido intensamente: a democracia grega, a Roma republicana, a revolução francesa. Ou seja, pensamos naquilo que pode definir um indivíduo na medida em que ele se entende como sujeito de direitos que compartilha com os demais na comunidade política.

Cidadão e comunidade não se definem, portanto, por parâmetros de território, até mesmo porque os limites da cidade podem ser tanto diminuídos ou ampliados em relação aos limites da cidade como território. O indivíduo pode não ser cidadão na cidade que habita, como acontecia com a maioria dos habitantes da cidade grega; e ele pode tornar-se um “cidadão do mundo”, se entender que a sua experiência histórica pode ou deve ocorrer em dimensões mais amplas do que a cidade ou país. Isso significa que há outros vínculos que constituem a cidadania e a comunidade, que podem ser entendidos como laços éticos, históricos, políticos que se tornam progressivamente mais fortes à medida que se vão consolidando. Tudo isso se expressa em várias ordens de representação, que vão desde os costumes no nível da cidadania até as manifestações artísticas singulares. Trata-se de um ethos: uma experiência peculiar de habitar o mundo, à qual chamamos cultura.

Nas sociedades coesas existe uma relação orgânica entre o indivíduo e a cultura, de modo que ninguém precisa ser introduzido na vida cultural ou nela “incluído” porque a cultura é vivida comunitariamente. Nas sociedades modernas, marcadas pela desigualdade, isto é, pela relação dominante/dominado, a cultura é apropriada pela classe dominante, que tenta segregá-la ou fazer dela instrumento de dominação. A desigualdade social manifesta-se então na divisão entre cultura erudita e cultura popular, a primeira utilizada como aparato de diferenciação de uma elite e a outra definida como manifestação espontânea e inferior. Daí o sentido consolidado de cultura como sinônimo de uma posição intelectualmente elevada, em geral ocupada por aqueles de posição também economicamente superior.

Essa segregação das “duas culturas” naturalmente é sintoma de uma sociedade desagregada e pautada pela injustiça como critério geral das relações sociais. Uma sociedade, portanto, eticamente “desorganizada”, em que a cidadania passa a ter um significado abstrato e instrumental. Abstrato porque não é vivido comunitariamente; e instrumental porque é utilizado como cooptação nos momentos em que as democracias formais necessitam do comparecimento dos “cidadãos” às urnas para legitimar o mecanismo de reprodução do poder.

Uma experiência real de cidadania só pode acontecer no âmbito de uma comunidade real, aquela que faz uma experiência efetiva de si mesma e da sua cultura, e em que todos os cidadãos tenham a oportunidade de se reconhecerem como participantes ativos da vida cultural, entendida como um processo de afirmação e emancipação dos indivíduos e da comunidade. Nesse sentido e principalmente em nosso país, cidadania cultural é um projeto cuja realização se situa no horizonte de uma luta a ser travada em vários níveis e por diferentes tipos de movimentos sociais que têm em comum a contestação da segregação, da desigualdade e da injustiça.

Os laços criados nesse tipo de militância fortalecem a expectativas de uma experiência cultural alicerçada nos critérios de cidadania e comunidade, porque a cultura viva se alimenta de relações dinâmicas que se dão entre essas duas instâncias. Nesse sentido, a inclusão social, desde que não seja patrocinada pelas elites mas que revele as autênticas aspirações das comunidades, deve ser considerada uma das mais legítimas reivindicações de resgate histórico e de justiça social.

http://www.proesq.institucional.ws/psicoeducacao/tabid/192/default.aspx

terça-feira, 7 de setembro de 2010

CULTURA JOVEM

CULTURA JOVEM


Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo. Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo isso muito bem.

ESTILO:
Já se foi o tempo do roqueiro que só se vestia de preto e do gótico que não ouvia reggae. As tribos urbanas ainda estão aí, mas os jovens transitam sem problemas entre elas. "É como se surfassem umas nas outras", diz a psicóloga e pesquisadora de moda Cristiane Mesquita. "Eles se apropriam de elementos estéticos de algumas tribos, mas são raros os que seguem seus códigos a fundo." Uma tribo urbana é uma espécie de pacote de gosto musical, ídolos, roupas e acessórios. É uma forma de sinalizar aos outros o que se é - ou não é nada disso. Pode ser simplesmente a expressão sem compromisso da preferência momentânea por uma moda ou por um artista pop. Quando saem para a balada, muitos jovens se vestem de acordo com a ocasião. A roqueira que usa roupa de couro durante seis dias da semana pode renascer clubber para uma festa a caráter no sábado.

NUTRIÇÃO:
Quando os filhos chegam à adolescência, muitos pais abrem mão de uma de suas responsabilidades: a de cuidar para que se alimentem direito. Fazem isso convictos de que não há mesmo remédio, visto que jovem só come porcaria. Não é bem assim. Um estudo realizado com alunos de 12 a 18 anos das escolas públicas de São Paulo concluiu que eles comem o mesmo que os adultos, só bebem mais refrigerantes.
A geração atual é provavelmente a mais preocupada com comida saudável de todos os tempos. Está em alta ser vegetariano, eliminar a carne vermelha do cardápio e preferir produtos com o rótulo diet. Nesse estilo também vale a regra do bom senso: excessos fazem mal à saúde. Quanto mais variada, mais saudável é a alimentação. O maior perigo mora nos maus hábitos, que tendem a se perpetuar. A comida gordurosa não faz mal para quem está crescendo. Mas, com o fim da adolescência, o metabolismo desacelera e o corpo pára de queimar calorias com a mesma eficiência.
SEXO:
Os adolescentes de hoje são a geração mais bem informada sobre sexo de todos os tempos. Eles têm aulas de educação sexual na escola, lêem a respeito nas revistas, vêem os reality shows da televisão e, se restar algum vestígio de dúvida, há sites na internet que respondem a qualquer questão sobre o tema. Os jovens não apenas sabem muito como não há amarras sociais nem familiares que verdadeiramente os impeçam de passar da teoria à prática no momento escolhido por eles próprios. Nada disso, vale dizer, impede que estejam confusos e divididos sobre temas como virgindade, fidelidade, namoro e casamento. O conhecimento também não é suficiente para evitar descuidos, como sexo sem camisinha. Por ano, nasce 1 milhão de bebês de mães solteiras adolescentes no Brasil.

GRAVIDEZ:
A gravidez na adolescência é um desastre na vida de qualquer menina. Uma jovem que tem seu bebê aos 16 anos se vê com a tremenda responsabilidade de ser mãe numa época em que deveria estar se preparando para o vestibular e dando os primeiros passos rumo à carreira profissional. Meninas entre 15 e 19 anos deram à luz 1 milhão de bebês no ano passado, de acordo com os números do Ministério da Saúde.

DROGAS:
As campanhas contra o uso de drogas e a exibição na televisão do efeito devastador que elas têm sobre a vida dos viciados deveriam ser suficientes para riscar esse mal da superfície do planeta. Não é o que acontece. Num desafio ao bom senso, um número enorme de adolescentes continua dizendo sim às drogas. Pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública brasileira já experimentou algum tipo de droga, além do cigarro e das bebidas alcoólicas. A idade do primeiro contato com esse tipo de substância caiu dos 14 para os 11 anos em uma década. Tais dados sinalizam um futuro bem ruim. Quanto mais cedo se experimenta uma droga, maiores são os riscos de se tornar viciado.

TATUAGENS:
Foi-se o tempo em que a tatuagem era símbolo de rebeldia. De tão comum, virou um acessório do corpo. Depois da fase dos desenhos tradicionais de marinheiros, do abstracionismo dos símbolos tribais e dos motivos orientais, com dragões e ideogramas, a moda são os grafismos e a releitura de motivos clássicos, como corações partidos e personagens de história em quadrinhos, sobretudo com efeito de 3D. Discretas, as tatuagens conquistaram a pele de modelos, das patricinhas e dos adolescentes em geral. É claro que o preconceito ainda existe e que o exagero talvez se torne uma dor de cabeça na vida adulta. Em carreiras conservadoras, como medicina e direito, a tatuagem pode ser encarada como desvario ou um perigoso sinal de desleixo, o que não quer dizer que médicos e advogados não possam ter uma. Na hora de escolher o lugar, é só dar preferência a locais do corpo fáceis de esconder com roupa.

VIDA ESCOLAR:
O drama da nota vermelha numa matéria ou o fiasco generalizado, daqueles de fazer o aluno esconder o boletim dos pais, podem ter várias explicações. A mais comum - faltou estudar mais - é relativamente simples de reverter. Basta um pouco mais de seriedade e dedicação para que os resultados apareçam. A questão é mais complexa quando o aluno passa horas debruçado sobre os livros e, mesmo assim, não consegue melhorar suas notas. Uma dica sugerida pelos que já deram a volta por cima é reavaliar o método de estudo.
Foi-se o tempo em que os jovens encaravam os estudos com desinteresse, como se fossem apenas mais uma imposição dos pais. Elas costumam surgir com maior freqüência na puberdade, quando o jovem passa por modificações significativas, como a transformação do corpo, o aumento do interesse pelo sexo oposto e a construção da identidade. O adolescente não entende por que tem de estudar tanto se existem coisas mais interessantes a sua volta. A participação dos pais pode ser decisiva nesse momento crucial do jovem.

ESPORTES:
É saudável preocupar-se com o físico - e os adolescentes estão levando isso a sério. Nunca antes as academias de ginástica foram freqüentadas por gente tão jovem. O jovem pode praticar todas as modalidades esportivas sem prejuízo à saúde ou ao processo de crescimento. Mas isso deve ser feito com moderação. Ou seja, é preciso limitar o tempo da prática esportiva e o esforço exigido. "A quantidade ideal até os 18 anos é seis horas por semana". O que requer mais cuidado e precaução é a sobrecarga de esforços. Vale a regra geral de que o jovem pode suportar 60% da carga de um adulto.


CONSUMO:
São adolescentes, mas pode chamá-los de maquininhas de consumo. Um estudo realizado com garotas e rapazes de nove países mostra que no Brasil sete em cada dez jovens afirmam gostar de fazer compras. Desse grupo de brasileiros, quatro foram ainda mais longe - disseram ter grande interesse pelo assunto.
O poder dos adolescentes sobre o mercado vai mais longe ainda, mesmo que eles não dêem a mínima para abstrações como "mercado'" Costumam, por exemplo, aparecer com mais assiduidade no balcão. Pessoas com menos de 25 anos trocam de aparelho celular uma vez por ano (as mais velhas, a cada dois anos). Em relação às bicicletas, só para citar mais um exemplo, a situação é semelhante. Os adolescentes não são os maiores compradores do setor, mas aposentam uma bike a cada quatro anos.

COMPUTADORES:
A rapidez com que novas formas de comunicação foram desenvolvidas nos últimos anos, misturando texto, som e imagem, causou uma revolução nos hábitos e costumes. A geração imediatamente anterior, nascida nos anos 70, enfrentou o desafio de crescer nos centros urbanos sem a presença da mãe, inserida no mercado de trabalho, e com os olhos grudados na teiinha da TV, em atitude passiva. Em tese, pouca coisa mudou - os jovens de hoje também passam boa parte do tempo sozinhos, sem a presença de adultos. A diferença é que o computador se transformou numa babá eletrônica mais interessante que a televisão. Com a internet, o centro do mundo dessa geração, o hábito do entretenimento eletrônico passou a ser interativo e nada solitário. O adolescente pode participar de um jogo virtual com um amigo conectado do outro lado do mundo ou se comunicar com a namorada via e-mail. A internet também serve para ajudar em trabalhos escolares, baixar a música do conjunto favorito ou entrar num chat de discussão sobre o filme da moda. "O que mais me fascina no computador e na internet é a possibilidade de poder aprender sozinho", resume o estudante paulista Thiago Graziani Traue, de 16 anos, que navega pelo menos três horas por dia.

MORADORES DE RUA

QUEM SÃO OS MORADORES DE RUA?


Moradores de ruas são crianças, adolescentes, adultos, velhos e idosos.
São moradores de ruas por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da família, situação econômica, desemprego, desajuste social e problema psicológico. Nas ruas, eles tem liberdade de vida para fazer que quer, o que pensa sem compromisso nem responsabilidade com nada.
O que levam a serem moradores de ruas são as conseqüências ou opção.
A filosofia de vida dessas pessoas é bastante complexa. Baseia-se no hoje, naquele momento; muitas vezes não tem sonhos, não tem esperança de mudanças.
Estando com fome tem que conseguir algo para comer, não importa como, se pedindo, comprando, o até roubando ou furtando. A roupa, geralmente só tem aquela que está vestindo, porque não tem guarda-roupa, não tem aonde guardar nada, às vezes tem apenas uma sacola velha ou um saco.
A proteção à noite é feita através de papelões e plásticos. Quando recebem cobertores doados pelas entidades sociais ou grupos religiosos não tem como preservar. Basta molhar para deixar no local, pois não tem como secar.
Uma das características biológicas mais importantes dos seres vivos é preservada:
Adaptação ao meio em que vivem
Tem capacidade biológica de adaptação à fome, à sede, ao frio, falta de higiene corporal (sem banho, sem escovar os dentes), vivem sem conforto nenhum.
Outro fator impressionante é a resistência biológica às doenças causadas por vírus, bactérias, vermes e fungos.
Moradores de ruas são seres humanos que vivem fora do contexto social e a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio social.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

CULTURA JOVEM

CULTURA JOVEM
Com a explosão demográfica e a expansão econômica dos EUA, durante e após a Segunda Guerra Mundial, a população jovem norte-americana aumentou consideravelmente. Apesar do progresso e da industrialização, a sociedade norte-¬americana permaneceu com valores morais arcaicos e preconceituosos, criando um vazio e uma insatisfação na juventude, principalmente da classe média.
É nesse contexto que surge na juventude ocidental uma nova cultura, reflexo de tendências comportamentais de revolta, expressa principalmente pela música. A partir daí começa a se configurar a formação de um mercado consumidor constituído basicamente por jovens de diferentes classes sociais.
Embora estivesse inicialmente fora dos padrões preconizados pela sociedade estabelecida, a cultura jovem passou a ser devidamente assimilada e comercializada pela indústria cultural, que a divulgou através dos meios de comunicação, tornando-a universal.
Apesar dessa comercialização, foi somente a partir dos anos 60 que a juventude passou a apresentar críticas mais contundentes a sociedade moderna, não só negando os seus valores, mas tentando criar e vivenciar um estilo de vida alternativo e coletivo, contra o consumismo, a industrialização indiscriminada, o preconceito racial, as guerras, etc.
Com isso, essa juventude mais crítica e politizada nega a cultura vigente, até então sustentada e manipulada em sua maior parte pela indústria cultural. Essa reação jovem e conhecida como contracultura, simbolizada principalmente pelos hippies, mas que para alguns voltaria a se repetir de maneira diferente com os punks no final dos anos de 1970.
Mesmo opondo-se à industrialização da cultura, é através da indústria cultural que esses movimentos jovens acabam se expandindo e se deixando assimilar. Por um lado, introduzem temas e questões até então ignorados ou pouco discutidos pela maioria da sociedade, como, por exemplo, drogas, sexo, racismo, ecologia, pacifismo. Por outro lado, evidenciam o aspecto transformador da cultura jovem que, expressando uma visão crítica da realidade, acaba por modificá-Ia, mesmo estando submetida a um rígido processo de industrialização e comercialização.
(BRANDÃO, Antonio Carlos e DUARTE, Milton Fernandes. Movimentos culturais do juventude.
São Paulo, Moderna, 1990,p. 9- I 2.)

CULTURA DE MASSA:A industrialização da CULTURA

CULTURA DE MASSA: A INDUSTRALIZAÇÃO DA CULTURA

A partir do final do século XIX, a industrialização em larga escala atingiu também os elementos da cultura erudita e da popular, dando início à indústria cultural.
O incessante desenvolvimento da tecnologia, tornando-a cada vez mais sofisticada, principalmente nos meios de comunicação (fotografia, fonografia, cinema, rádio, televisão, etc.), passou a atingir um grande número de pessoas, dando origem à chamada cultura de massa.
Ao contrário das culturas erudita e popular, a cultura de massa não esta ligada a nenhum grupo social específico, pois é transmitida de maneira industrializada para um público generalizado, de diferentes camadas socioeconômicas. O que temos, então, é a formatação de um enorme mercado de consumidores em potencial, atraídos pelos produtos oferecidos pela indústria cultural. Esse mercado constitui, na verdade, a chamada sociedade de consumo.
Com a industrialização dos elementos da cultura erudita e da popular, o produto cultural se apresenta de uma forma esteticamente nova e diferente. Podemos tomar como exemplo a gravação de uma sinfonia de Beethoven executada com o auxílio de sintetizadores e outros aparelhos de alta tecnologia, cujo ritmo e som diferentes quase originam uma nova obra.
Para concluir, podemos dizer que a indústria cultural, utilizando-se dos meios de comunicação, primeiramente lança o produto em grande quantidade (milhares ou milhões de discos, por exemplo) e, depois, induz as pessoas a consumirem esse produto, apelando para outras razões além de seu valor artístico.
A cultura de massa, ao divulgar produtos culturais de diferentes origens (erudita e popular), possibilita o seu conhecimento por diferentes camadas sociais, criando também um campo estético próprio e atraente voltado para o consumo generalizado da sociedade.

CULTURA ERUDITA e CULTURA POPULAR

CULTURA ERUDITA E CULTURA POPULAR

Ao analisar o Renascimento, movimento cultural surgido no norte da Itália nos séculos XIV e XV, percebemos que ele estava ligado a uma determinada parcela da população da Europa: a burguesia.
A burguesia era formada por comerciantes que tinham como objetivo principal o lucro, através do comércio de especiarias vindas do Oriente. Esse segmento da sociedade conquistou não apenas novos espaços sociais e econômicos, mas também procurou resgatar ou fazer renascer antigos conhecimentos da cultura greco-romana. Daí o nome Renascimento.
A burguesia não só assimilou esses conhecimentos como acrescentou outros, ampliando o seu universo cultural. Por exemplo, ao tentar reviver o teatro ¬de Sófocles e Eurípides (que viveram na Grécia antiga), os poetas italianos do século XVI substituíram a simples declamação pela recitação cantada dos textos, ¬acompanhada por instrumentos musicais. Dessa forma, acabaram por criar um
novo gênero - a ópera.
Desde a sua origem, a burguesia preocupou-se com a transmissão de seus conhecimentos a seus pares. A partir daí foram surgindo instituições, como as universidades, as academias e as ordens profissionais (advogados, médicos, engenheiros e outros). Com o passar dos séculos e com o processo de escolarização, a cultura dessa elite burguesa tomou corpo, desenvolveu-se e requintou-se com a tecnologia.
Essa cultura erudita ou "superior", também designada cultura de elite, foi se distanciando da cultura da maioria da população, pois era feita pela e para a burguesia.
A cultura popular, por sua vez, mais próxima do senso comum e mais identificada com ele, é produzida e consumida peia própria população, sem necessitar de técnicas racionalizadas e científicas. É uma cultura em geral transmitida oralmente, registrando as tradições e os costumes de um determinado grupo social. Da mesma forma que a cultura erudita, a cultura popular alcança formas artísticas expressivas e significativas.

CULTURA NÃO MATERIAL,IMATERIAL ou ESPIRITUAL

CULTURA NÃO MATERIAL, IMATERIAL OU ESPIRITUAL

A cultura não material abrange todos os aspectos não-materiais da sociedade, tais como: normas sociais, religião, costumes, ideologia, ciências, artes, folclore, etc.

• Folclore do dia-a-dia
Aqui se estuda tudo o que ocorre na vida do homem, no que se refere à cultura espontânea, desde o momento em que se levanta até o deitar-se, no café da manhã, no trabalho, no almoço, passeios etc.

• Usos e costumes
Ritos de passagem: quais as práticas relacionadas ao nascimento, noivado, casamento, morte, e também as formas de organização social de auxílio mútuo, tal como o mutirão de colheita ou de preparo da roça para o plantio.

• Festas
Como se realizam as diferentes festas do calendário da região e as domiciliares: seus aspectos e diferentes partes. A festa do Divino, de São João, de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, como cultura espontânea, fora da influência direta das igrejas.

• Música
As formas de canto monódico ou de uma melodia (pregões, dorme-nenês, modinhas), fabordão ou canto em terças (modas-de-viola, cururu, folia do Divino), responsorial, com solista e coro (congada, maracatu, moçambique). Forma instrumental: o lundu baiano. Toque de instrumentos, caracterizadores de várias modalidades coreográficas.

• Dança
A coreografia, isto é, os passos da desfeiteira amazônica, carimbó paraense, coco nordestino, samba do partido alto baiano, cateretê paulista, siriri matogrossense e de outras danças do folclore brasileiro.

• Folguedos populares
Estrutura e entrecho dramático do maracatu pernambucano; congadas de Minas Gerais, São Paulo e Goiás; folia de Reis com palhaços do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo; maneiro-pau cearense; diferentes folguedos do boi, de que temos referência em quase todo o Brasil, em formas mais simples e mais complexas.

• Jogos
Características e elementos de um jogo atlético: a capoeira que veio de Angola; corridas de cavalo em raia reta, o futebol de meia linha, bolinha de gude ou vidro, unha-na-mula ou sela, cabra-cega e outros.

• Grupos religiosos
Os que se organizam para angariar donativos para as festas: folia de Reis, folia do Divino, Irmãos do Divino como os de Tietê e Piracicaba; Irmandade de São Benedito, cuja finalidade é promover a festa do santo padroeiro: sua organização; a recomenda das almas, grupos de rezadores que entoam orações às almas, no período da Quaresma, de porta em porta.

• Linguagem
Termos e expressões, os ditados, os adágios, a linguagem dos gestos, os apelidos, as adivinhas, fórmulas de escolha para brincar de pegador, fórmulas de terminar histórias e de vender fiado.

• Literatura
Formas literárias que existem independentemente da música, sejam oralmente, sejam escritas: quadrinhas, sextilhas, décimas, abecês, conto acumulativo ou lenga-lenga, mitos ou assombrações, lendas, histórias ou causos, anedotas.

• Superstições e crendices
Culto de atos, cerimônias e acidentes ocasionais que se supõem ser causadores de benefícios e malefícios.

• Medicina popular
As doenças, seus nomes, causas e maneira de preveni-las e curá-las, seja nos homens ou nos animais. Os remédios e como prepará-los.

CULTURA MATERIAL

CULTURA MATERIAL

A cultura material consiste em todo tipo de utensílios, ferramentas, instrumentos, maquias, hábitos alimentares, tipo de habitação, etc. a cultura material pode influir no estilo de vida de um grupo. Por exemplo: no interior do Nordeste a farinha de mandioca é alimento básico; as redes são usadas por grande parte das pessoas para dormir; as casas pobres são construídas com barre palmeira. Forma-se, assim, um modo ou estilo de vida fundamentado na cultura material da região.
A cultura material tem a distinção especial de ligar o comportamento do individuo a coisas externas feitas artificialmente: ARTEFATOS.
Os artefatos são feitos de matérias-primas por meio de perícias manipulativas: TECNOLOGIA.

ALIMENTO E OS COSTUMES ALIMENTARES DO HOMEM

Gêneros alimentícios são evidentemente necessários à manutenção nutricional.
Cada povo tende a concentrar o seu regime alimentar em um pequeno número de alimentos básicos.
O homem de cultura a cultura podem matar sua sede com água, leite, água de coco, suco de frutas, café, chá e chocolate.
O hábito de beber CHÁ começou no SUDESTE da Ásia, utilizando na realização de cerimônias.
O CHOCOLATE (cacau) transmitido pela AMÉRICA CENTRAL aborígine.
O CAFÉ começou na ETIÓPIA – ARÁBIA no século XV.
As BEBIDAS FERMENTADAS feitas de CEREAIS compreendem:
 CERVEJA de TRIGO – EGITO e BABILÔNIA
 CERVEJA de MILHO – AMÉRICA de SUL
 CERVEJA de ARROZ – SUL e LESTE da ÁSIA
As FRUTAS dão o VINHO de UVA e a SIDRA: MEDITERRÂNEO
CALDO DE CANA – MÉXICO

BEBIDAS ALCÓOLICAS:
 UÍSQUE – de cereais
 RUM – de cana-de-açúcar
 CONHAQUE – de uva
 VODCA – de cereais
 TEQUILA – da piteira do México

FUMO – o uso de CIGARROS e CHARUTOS passou dos índios da América Central à Europa por intermédio dos latinos.
Os índios do Norte adotaram o CACHIMBO.

FOGO – de origem INDÍGENAS com o uso de pedras e pedaço de pau.

FÓSFORO – invento moderno

CONDIMENTOS e TEMPEROS:
 MOSTARDAS – Europa
 ESPECIARIAS / CRAVO, CANELA – ÁSIA TROPICAL
 CHÁ – costume inglês

HABITAÇÃO
 Primeiros abrigos, CAVERNAS (nas rochas): EUROPA, ÁFRICA e CHINA.
 Casas de pedra, palafitas: NORTE da EUROPA, NORTE da ÁSIA, inclusive o JAPÃO.
 Casas de TIJOLOS – ORIENTE MÉDIO

VESTUÁRIO E ADORNO PESSOAL

O VESTUÁRIO reflete muito as condições de habitat em que vivem os povos.
GUARDA-ROUPA com roupas LEVES e FOLGADAS são características de regiões QUENTES. ROUPAS PESADAS e COMPRIDAS, como as dos ESQUIMÓS, no ÁRTICO.
A função mais universal do vestuário e do adorno é indicar o STATUS.
O VESTUÁRIO e o ADORNO podem também indicar a IDADE, a CONDIÇÃO CIVIL, a CLASSE, a OCUPAÇÃO, a FILIAÇÃO POLÍTICA, quem é LÍDER e quem é LIDERADO.
O VESTUÁRIO ESPECIAL pode indicar a filiação religiosa e também diferenciar cerimoniais e outras ocasiões importantes da rotina de todos os dias.
O uso de adornos no corpo humano parece ser um UNIVERSAL CULTURAL.
Na Nova Guiné, os homens usam a mais espantosa variedade de penteados e enfeites de cabeça. Podem fazer parte de adornos corporais – a TATUAGEM.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

HISTÓRIA do COLÉGIO EST.PRES.COSTA e SILVA

A HISTÓRIA DO COLÉGIO COSTA E SILVA
(DE 1930 A 2010)

01 O Colégio Costa e Silva / Sua história é atração / Pois começou de uma fuga / De umas freiras então / Que chegando ao Brasil / Dedicaram-se à Educação
02 A História do Colégio / É bastante interessante / Faz parte dessa cidade / De maneira relevante / Passou por muitas etapas / Mas se destacou bastante
03 Mil novecentos e trinta / Umas freiras viajaram / De muito longe fugiram / No Brasil desembarcaram / Vieram lá da Alemanha / E em três estados se alojaram
04 Os estados escolhidos / Onde se acomodaram / Em Sergipe e Pernambuco / Na Bahia também ficaram / E no Convento da Penha / Ali elas se instalaram
05 Trabalharam muito bem / Dedicaram-se à Educação / E lá na Igreja da Penha / Ocuparam até o saguão / O lugar ficou pequeno / Alugarão um casarão
06 Junto ao Clube Itapagipe / Alugaram um casarão / E pra ali elas levaram / Alguns alunos então / E melhor acomodados / Melhoraram a educação
07 Elas não se acomodaram / Somente à Educação / Ajudaram a Comunidade / Dos Alagados então / Trabalhando o social / Promovendo a inclusão
08 Do Colégio elas saíram / Trabalhando o social / Ultrapassando os limites / Para um trabalho real / E na Área dos Alagados / Houve a inclusão social
09 Na década de quarenta / Segunda Guerra Mundial / O Brasil fez parte dela / De uma maneira real / Mas a Santa Bernadete / Preservou seu ideal
10 O Colégio assim chamado / Antes de Costa e Silva ser / Era um nome abençoado / Que ele então veio a ter / Depois que passou pro Estado / Costa e Silva veio a nascer
11 Então muito procurado / Ser ampliado precisou / Compraram dois casarões / E o espaço aumentou / Da Penha pra Madragoa / O Colégio se mudou
12 A guerra continuava / Fria e muito sangrenta / E o Santa Bernadete / Vanguarda dos anos quarenta / continuou sua luta / Por sua sobrevivência
13 Ampliá-lo foi difícil / Não tinham dinheiro não / Fizeram rifas, empréstimos / Pra resolver a questão / E assim conseguiram verba / Para a sua ampliação
14 A guerra então acabou / Com a vitória dos aliados / Suspenderam então as aulas / Em homenagem aos soldados / E com a irmã Escolástica / O nosso hino foi cantado
15 As aulas foram suspensas / Nossa bandeira hasteada / E com todo alunado / O Hino Nacional cantado / Foi um momento de glória / Deixou todos emocionados
16 As irmãs continuaram / O seu trabalho a fazer / Pra comprar dois casarões / Tiveram que promover / Feiras “chics” e festivais / Pra dificuldade vencer
17 Uma Gruta, construíram / No novo colégio então / No grande pátio interno / Receberam a procissão / Nossa Santa Bernadete / Padroeira pra devolução
18 Todos estavam felizes / Com a linda procissão / Professores, freiras, alunas / E toda a população / Trouxeram a padroeira / Com uma grande emoção
19 O golpe de 64 / Muita gente atingiu / Alunos, pais, professores / A perseguição sentiu / Uns presos, outros exilados / Se falar em quem fugiu
20 Em 1965 / Assumiu a Direção / A nossa irmã Celestina / Tentando a recuperação / Do Santa Bernadete / Que estava em extinção
21 E nessa época negra / Com tanta perseguição / A irmã Celestina / Tentava a recuperação / Trazendo gente importante / Para a sua restauração
22 Porém em 68 / Sem o seu nível manter / Com muita tristeza as freiras / Tiveram que se render / A tanta dificuldade / E o colégio vender
23 Então com muita tristeza / Resolveram então vender / E de Santa Bernadete / Costa e Silva veio a ser / Elas com muita tristeza / Deixaram-se então vencer
24 O Luiza Viana Filho / Era o governador então / Edvaldo Boaventura / Secretário de Educação / O governo o manteve / Exemplo na educação
25 E o Santa Bernadete /Pra Costa e Silva passou / e o governo então / a educação priorizou / Mantendo o mesmo nível / Da época anterior
26 Mesmo mudando de nome / A gruta continuou / Onde fica a padroeira / Que o povo nomeou / é a Santa Bernadete / Que a todos ajudou
27 O Colégio foi se mantendo / Muito bem nas profissões / Mas nesse período houve / Muitas modificações / E o tempo implacável / Deixou marcas nas construções
28 Dos diretores daqui / Eu vou agora falar / Precisamos conhecer / A todos apresentar / Para conhecermos bem / Quem ocupou este lugar
29 Hermano Gouveia foi / Aqui o primeiro Gestor / De 69 a 71 / Ele por aqui ficou / E durante 5 anos / Sua competência mostrou
30 Josué Ferreira foi / O segundo Diretor / De 71 a 1975 / No colégio atuou / E durante 5 anos / Aqui ele se instalou
31 O Milton Brasil Palma / Foi quem mais tempo ficou / E durante 12 anos / Ele muito bem atuou / Cuidava bem do Colégio / Com pulso firme e vigor
32 Depois foi Silvia Thereza / Queria democratizar / E muito a sua maneira / Conseguiu aqui implantar / Uma grande liberdade
33 Manuel Ramon Baqueiro / Nosso gestor do coração / Era por demais querido / Trabalhou com dedicação / Conquistou a todos nós / Além de ser um amigão
34 Quando ele se afastou / A todos fez muito sofrer / Mas não foi a sua culpa / Só foi cumprir seu dever / Indo pra outro colégio / Que só o fez muito sofrer
35 Ele se foi para sempre / Mas não foi embora não / Pois ele ainda está / Dentro do nosso coração / Pois viveu pro Costa e Silva / Com toda dedicação
36 Com Maria Augusta Marques / A diplomacia chegou / Bonita e muito elegante / A maioria conquistou / Com aquele jeitinho meigo / Ela conseguiu se impor
37 Chegou aqui de mansinho / Aos pouquinhos se adaptou / Deu então o seu recado / Cada vice a ajudou / Lourdinha e a Ivonete / E o Robson completou
38 Desde 2007, Jener Freire / é nosso Diretor / Não pode agradar a todos / Pois nem Jesus agradou / Mas foi a grande maioria / Que nele aqui votou
39 Hoje em dia o Colégio / Da água pro vinho mudou / Pois a vontade de ensinar / Pra maioria voltou / Tudo veio a melhorar / Novo interesse despertou
40 Nosso novo Diretor / A todos se apresentou / Fez uma reunião / De suas metas falou / Quer que o nosso Costa e Silva / Seja o melhor em Salvador
41 Ele escolheu seus vices / Com bastante atenção / O Robson no noturno / Que é muito bom então / O Jarbas no vespertino / Que é só educação
42 Pela manhã é o Celso / Trata todos com carinho / Assumiu o seu dever / Chega sempre bem cedinho / Nos recebe com um sorriso / Esse é o seu jeitinho
43 Todos estão contribuindo / Pro Colégio melhorar / E o nosso Diretor / Na frente de tudo está / Pra o bem do nosso aluno / E sua vida mudar
44 Jener mostra a que veio / Com a sua emoção / Pois em tudo o que faz / Tem muita dedicação / E com toda humildade / Abraçou sua missão

Baseado no Poema da História da Saga do Colégio Costa e Silva
escrito pela Professora Sandra Mamede

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CÃES PROFESSORES

OS PENSAMENTOS DE UM CACHORRO

OS PENSAMENTOS DE UM CACHORRO

“Fico sempre a pensar como serão o meu lar e meu dono no futuro. Sei que vou precisar, ser cada vez mais amigo do meu dono, pois só assim poderá existir chance do mundo alcançar seus objetivos e ideais.

Sinto, que estamos num mundo frio e egoísta, automatizado pela tecnologia, onde a dificuldade em se encontrar um amigo verdadeiramente sincero, torna o homem mais inseguro, mais carente de afeto.

Sinto que será através das coisas simples e naturais que o homem poderá ir de encontro ao inicio, de volta às suas origens, depositando nisso suas esperanças de um mundo mais humano.

Sinto que a intensa competição faz com que as pessoas se tornem mais individualistas. Em nome de um almejado sucesso material, são capazes de sacrificar até suas melhores amizades.

Sinto que meu dono precisa de apoio, como homem, pois lhe falta aquele amigo que esteja sempre do seu lado, não só nos momentos de sucesso, fartura e prestígio, como também nos momentos em que nada tem a oferecer. E nós os cães, podemos ser o único amigo absolutamente desinteressado que o homem possui.

Sinto que jamais serei ingrato ou desleal. Estarei sempre ao lado do meu amigo, nos bons e maus momentos. Fiel acima de qualquer coisa, não me importarei de passar privações ou de trilhar difíceis caminhos para acompanhar meu dono.

Sinto que serei eternamente feliz porque ajudei a construir um bom berço. Serei feliz porque, viverei, numa casa maravilhosa que saberá, aproveitar todo o clima de amizade que só nós, os cães, sabemos criar.
Sinto que DEUS fará com que os cães sejam sempre amigos. E faço uma prece para que os homens aprendam a viver pelo menos um pouco com a gente.

Sinto que DEUS fará com que os homens percebam como é bacana ser amigo de alguém. E estarei torcendo para que esta prece seja compreendida e seguida por todas as pessoas, em todas as partes do mundo.”

Pensamento:SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR

UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR

Você aprenderia coisas assim:
√ Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
√ Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
√ Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
√ Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
√ Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
√ Corra, pule e brinque todos os dias.
√ Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
√ Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
√ Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
√ Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
√ Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado ... volte e faça as pazes novamente.
√ Se alimente com gosto e entusiasmo.
√ Coma só o suficiente.
√ Seja leal.
√ Nunca pretenda ser o que você não é.
√ Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
√ E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!!!
E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE, DIZEM SER IRRACIONAL

terça-feira, 8 de junho de 2010

VíDEO ( ORAÇÃO DE ENFERMAGEM )

IMPORTÂNCIA da SOCIOLOGIA na área de ENFERMAGEM

IMPORTÂNCIA DA SOCIOLOGIA NA ÁREA DE ENFERMAGEM

Formar (aos) técnicos/enfermeiros uma visão mais aberta sobre o processo saúde-doença, diferente do modelo tecnicista biomédico atuante, vendo que o seu trabalho não se limita apenas “ao curar”, envolve ainda a prevenção e promoção da saúde, o que vai colocar em xeque o conceito restrito de saúde predominante nos atuais modelos de educação médica. A doença é apresentada pela sociologia como algo multicausal, profundamente marcada pelas influências dos contextos social, econômico, ambiental e político, e que o usuário é uma pessoa e não é dividida em vários pedaços.
A disciplina de Sociologia para o curso de Enfermagem tem por finalidade contribuir com o aprendizado crítico dos alunos, através da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias classe, gênero, raça/etnia, entre os diferentes campos da saúde e das ciências humanas.
No curso, se propõe trabalhar com as políticas públicas sociais e os diferentes fatores sociais que se relacionam na organização sócio-política. A perspectiva social da saúde será trabalhada, tendo como objetivo de desenvolver o raciocínio crítico, racional e processual dos futuros profissionais enfermeiros.

OBJETIVOS DO CURSO

• Desenvolver capacidade para planejar e implementar ações de saúde, com base em perfil epidemiológico;
• Capacitar para o gerenciamento do processo de trabalho da equipe de enfermagem;
• Fomentar o espírito de investigação e pesquisa;
• Estimular a formação de competências educativas para a formação de novos profissionais;
• Propiciar formação integral nas áreas de atuação do profissional.

domingo, 6 de junho de 2010

COM VERGONHA DE SER FELIZ

Com vergonha de ser feliz

Comparada à dos Estados Unidos, a indigência brasileira é monumental Mas, confrontada com a da Índia, ganha um toque de amenidade.
Até o ano 2010, eles já terão cruzado a marca de 1 bilhão de habitantes: A cada 18 meses, nasce uma população igual à de São Paulo, 63% dela desnutrida; neste mesmo período, morrem três Brasílias de crianças que não completam 5 anos, vítimas de doenças evitáveis.
Junto com o inútil consolo – inútil porque o desnutrido brasileiro não vai sobreviver por causa da estatística alheia –, a Índia revela, em compensação, o tamanho da incompetência brasileira. Apesar de enfrentar obstáculos várias vezes mais duros que os do Brasil, a Índia exibe maiores avanços sociais.
Os indianos vivem em estado de desavenças com o Paquistão, enfrentam a desconfiança da China, movimentos de independência armados e grupos terroristas. O assassinato de líderes políticos é quase rotina. Uma parte do país é conhecida como território proibido, inacessível aos turistas, onde a pancadaria é diária. Há uma permanente tensão entre a maioria hindu e a minoria religiosa, ambas repletas de fanáticos.
Uma dessas minorias, a muçulmana, tem "apenas" 150 milhões, ou seja, toda a população brasileira. Para aprofundar as distâncias étnicas, há 17 línguas oficiais e pelo menos 2000 dialetos. Eles têm jornais diários publicados em 96 idiomas, sem contar as revistas ou demais publicações.
Apesar desses obstáculos que o Brasil não imagina em seus piores pesadelos, eles deslancharam o que ficou conhecido como revolução verde, irrigando terras, estimulando o homem do campo, em meio a descobertas genéticas que aumentaram a produtividade.
Não por acaso as pesquisas da Índia em biotecnologia são avançadas. Resultado: a produção indiana de grãos pulou de 51 milhões de toneladas em 1950 para 182 milhões em 1994.
No Brasil, muito ao contrário, o mais importante centro de pesquisas agrícolas a Embrapa, foi deixado ao abandono.
Sem guerras religiosas, regionais ou de fronteira, apenas com uma língua oficial, se o país tivesse aproveitado seu crescimento econômico e a abundância de verbas externas, dando o mesmo salto na agricultura, teria minado a fome em uma geração.

Vídeos sobre PROBLEMAS SOCIAS

COMA PELAS CORES

COMA PELAS CORES

Vermelho / Roxo: Estes alimentos contêm antocianinas, poderosos antioxidantes capazes de reduzir o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, ao inibir a formação de coágulos: ameixa, ameixa-preta, amora, berinjela, cereja, framboesa, maçã vermelha, pêra vermelha, repolho roxo, uva vermelha ou roxa, vinho tinto.

Vermelho: Qualquer alimento à base de tomate - até mesmo molho de tomate ou katchup - fornece boas doses de licopeno, antioxidante que combate o câncer. Experimente também goiaba, melancia, toranja (grapefruit) rosa.

Laranja: o betacaroteno dos alimentos laranja fortalece os olhos e a pele, e pode diminuir o risco de certos tipos de câncer: abóbora, batata-doce, cenoura, damasco, manga, melão cantalupo, morango.

Laranja / Amarelo: Estes primos da família laranja são ricos em batacriptoxantina, antioxidante que protege as células: abacaxi, laranja, mamão, nectarina, pêssego, tangerina, toranja (grapefruit) .

Amarelo / Verde: Mais proteção para os seus olhos. Estes alimentos contêm luteína e zeaxantina, substâncias capazes de auxiliar no combate à catarata e à degeneração macular: abacate, abobrinha (com casca), alface lisa, couve ou mostarda, ervilha, espinafre, kiwi, melão, milho, pepino (com casca), pimentão verde ou amarelo, vagem.

Verde: Estes reúnem substâncias químicas naturais chamadas isoticionatos, como sulforafano e indóis, que estimulam a produção das enzimas do fígado que combate o câncer: agrião, brócolis ou broto de brócolis, couve, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor, repolho.

Branco / Verde: Alho e cebola contém alicina, que combate tumores. Cogumelos tem outras substâncias preventivas. Estes vegetais, ricos em flavonóides, atuam na proteção das células: aipo, alcachofra, alho-poró, aspargo, cebolinha, endívia.

domingo, 23 de maio de 2010

DESIGUALDADE SOCIAL

Desigualdade social

A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros.
A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia.
Podemos perceber que o ódio que faz com que uma pessoa se torne violenta sempre tem razões anteriores. Na maioria das vezes que vemos depoimentos de pessoas envolvidas com violência, as mesmas tiveram na infância situações onde o pai era ausente ou se presente espancava a mãe, a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida, pais entregavam filhos para adoção ou até mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter à situação. Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vítimas de abuso sexual quando mais jovens e essa série de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos mal-feitores, mas também das autoridades que sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição.
Hoje traficantes têm tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer, mesmo que isso seja ruim.
O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.
Fonte: www.alunosonline.com.br

DICAS PARA O USO DO COMPUTADOR

DICAS PARA O USO DO COMPUTADOR
Quantas horas por dia você passa em frente ao computador? Caso sua resposta seja “muitas”, fique alerta, pois o excesso de uso do computador, de forma inadequada, pode prejudicar sua saúde. A lista de problemas associados a essa situação é extensa, e os sintomas podem ser variados, como aumento de estresse e dores de cabeça, mão, pescoço, pulsos, costas, além de dificuldades na visão.
O computador não é o único culpado. O ambiente de trabalho, a cadeira, a mesa e a iluminação, são elementos que podem influenciar negativamente o usuário do equipamento.
Outros problemas associados podem vir, ainda, de aspectos psicossociais do ambiente de trabalho, como a pressão nos prazos de entrega de tarefas e o relacionamento com os superiores. Isto pode aumentar o nível de stress e causar dores localizadas em alguma parte do corpo.
Veja abaixo sete dicas úteis de como utilizar computador de forma correta e evitar problemas relacionados à saúde.
1 – Uma boa postura é fundamental ao se sentar
Ao usar o computador procure sentar em uma cadeira confortável que mantenha suas costas retas, apoiadas no encosto da cadeira. Não deixe seus ombros caídos e não adiante suas pernas de forma que seus pés fiquem muito à frente da linha dos joelhos, como se você fosse se deitar.
2 – Os pés devem ficar retos
Os pés devem ficar completamente no chão, ou seja, não podem ficar inclinados, com somente os dedos tocando a superfície. Caso a cadeira seja muito alta para você, use um apoiador para os pés.

3 – Os cotovelos devem ficar alinhados com os pulsos
Os cotovelos não devem ficar abaixo da linha dos pulsos. Para isso, escolha de preferência, cadeiras que tenham apoiadores para os braços. Dessa maneira, você consegue usar todo o braço para manusear o teclado e o mouse. Os pulsos também não podem ficar muito abaixo da linha dos dedos.

4 – O monitor deve ficar na frente do usuário e à uma distância mínima
Mantenha o monitor em uma posição frontal ao seu rosto, de forma que você não tenha que levantar a cabeça ou girá-la para ver a tela do computador. Caso fique com a cara “grudada” no monitor, seus olhos ficarão cansados rapidamente e você acabará forçando-os para enxergar. Por isso, mantenha uma distância de pelo menos 50 cm da tela do computador.
5 – Piscar o olho muitas vezes é necessário
Quando você fica prestando muita atenção no monitor, normalmente você pisca menos e, logo, seus olhos podem começar a arder. Por isso, ao sentir sinais de ardência ou irritação nos olhos, comece a piscar mais vezes.
6 – Ambiente bem iluminado
A iluminação no ambiente que o computador está localizado é fundamental. Preferencialmente utilize as luzes brancas. A luz não deve focalizar o seu rosto e muito menos a tela do monitor (como acontece quando se usa o computador de costas para uma janela onde entra luz do sol).
7 – Caso os problemas continuem, procure um médico
Caso esteja sentindo algum sintoma como dores no corpo, visão cansada ao utilizar o computador, vá ao médico. Esses são sinais de alerta que o corpo dá para evitar uma lesão que se agrave. Se você trabalha em uma empresa, também é conveniente avisar seus superiores, caso note que as condições de trabalho não são adequadas.
Cada vez mais o computador passa a fazer parte da vida da pessoas, seja no trabalho, no estudo, ou para o lazer. Por isso, é importante e fundamental que cada pessoa busque adequar medidas simples para manusear o computador. A prevenção é o melhor remédio.
Fonte: Fábio Bandeira de Mello

domingo, 2 de maio de 2010

FUNDAMENTOS TEÓRICOS A CERCA DO CUIODADO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS A CERCA DO CUIDADO

A Interpretação sociológica
Muitas das características oriundas das influências religiosas se traduzem em perspectivas sociais, tais como a questão de gênero, a questão econômica e a divisão de trabalho.
Para Collière (2003), as atividades de enfermagem continuam orientadas à tarefa, e não há uma preocupação, ou pelo menos não se tem feito observável, em tornar a natureza do cuidado relevante. Para a autora, até pouco antes de sua morte, em sua última publicação - Cuidar... a primeira arte da vida, as práticas que caracterizam o cuidar constituem-se em um trabalho invisível, realizado por mulheres invisíveis.
O cuidado, embora não tenha nascido, tampouco se desenvolvido apenas na esfera feminina, acabou se feminizando no decorrer dos séculos. Conforme Collière (1989), a Igreja cristã, ao permitir que mulheres se dedicassem ao cuidar, conferiu forte influência em sua natureza. Ao mesmo tempo em que foram solicitadas a prestar caridade e ministrar cuidados a doentes, infelizes e necessitados, foram também condenadas e caçadas como bruxas.
As características das mulheres, quanta à castidade, à nobreza de alma, à dedicação, à sua baixa auto-estima e à dependência, exerceram certa influência no desenvolvimento da Enfermagem e das atividades que privilegiavam o cuidado. Com o surgimento da Enfermagem institucional, irmãs de caridade e enfermeiras se submeteram ao modelo preconizado pela Medicina: elevada moral, pouco conhecimento, muito trabalho e obediência. Lopes (1986) apresenta uma listagem exemplificando as qualidades solicitadas que deviam ser demonstradas pelas enfermeiras. Era um trabalho invisível, servil, desconhecido socialmente, sem lucro.
A idéia de cuidadora nata, em função da maternidade e das atribuições domésticas, torna a mulher uma cuidadora "natural", porém isso dificulta sua conjugação como trabalho. Assim coloca Lopes (1986: 57) em relação a isso: "Para quem sempre se ocupou dos cuidados de saúde no domínio privado (doméstico), e 'natural' que conjugue todas as qualidades para assegurar a predominância no domínio profissional".
As mulheres seguem mais facilmente na Enfermagem do que os homens. Estes, mais frequentemente a utilizam como situação provisória, pois deixam a profissão, transferindo-se ou usando-a apenas como trampolim, segundo Lopes (1986), que os conduza a algo mais atrativo, mais "adequado" a sua condição masculina, mais lucrativo financeiramente e de maior status.















Há uma dominação, vivida de forma dupla pela Enfermagem, tanto como mulheres quanto como profissionais do cuidado em sua relação com o hospital e com a Medicina. O cuidado é predominantemente feminino na realidade hospitalar, não sendo visível apenas no serviço de enfermagem, mas também é visto nos setores de higienização, hotelaria, cozinha, assistência social, nutrição, serviços de secretaria, arquivo médico, entre outros. Os homens ocupam espaços na Medicina (embora já com número maior de mulheres) e nos serviços de cunho masculino, nos quais predomina a força e habilidades específicas, como manutenção, obras, engenharia, carpintaria, segurança e outros.
Um outro aspecto que se pode constatar é a seleção de tarefas no hospital, principalmente as de higienização e de assepsia hospitalar. Para Lopes (1986: 84), essa seleção "não se baseia no valor assistencial de tais tarefas ou na integralidade do ser assistido, mas em seu prestígio social enquanto ações de classe e de sexo". Assim, tarefas consideradas de menor valor (para a Enfermagem, mas não para o bem-estar do paciente), passam a serem delegadas. Enfermeiras se ocupam de atividades de maior prestígio, enquanto os auxiliares e técnicos de enfermagem se ocupam com as consideradas de menor prestígio, mas nem sempre de menor qualificação ou habilidade técnica. Cumpre também ressaltar que muitas dessas atividades "menos valorizadas" requerem um saber.
As práticas de enfermagem compõem, portanto, um conjunto de ações hierarquizadas que não se singularizam como atos autônomos. São atividades-meio de forma a viabilizar com sucesso o ato-fim do médico, ou seja, o tratamento. Dessa forma, "a legitimidade científica e o argumento 'naturalista', baseados nas diferenças de sexo, juntam-se para constituir os papéis atribuídos a uns e outros" (LOPES, 1986: 84).
O cuidar, ação da enfermagem, e o tratar, ação da Medicina, refletem uma hierarquia de poder e "representam a utilidade social legitimada e hierarquizada das 'diferenças' de sexo no campo da saúde" (LOPES, 1986: 86). Assim, as ações hierarquizadas no seio da própria Enfermagem legitimam a divisão de classes.
A criação contínua de especialidades e de tarefas origina a divisão de trabalho. Com isso, gera-se um conflito entre os trabalhadores reforçando a relação de dominação-submissão, já constatada anteriormente.
No tocante à questão econômica, deve ser destacado que a prática de cuidar, em geral não era costume remunerá-la. Ao se profissionalizar o cuidado através da Enfermagem, observa-se que, primeiramente, o trabalho das enfermeiras, ou de quem Fosse responsável pelo cuidado nas instituições de saúde, era bem lucrativo. Seu "treinamento" era realizado na instituição hospitalar, as estudantes cuidavam dos pacientes e, em troca, recebiam casa e comida. Posteriormente, a Enfermagem tornou-se, na visão dos administradores, uma mão de ¬obra, embora imprescindível, cara. Assim, procuraram fracionar o número de trabalhadores; as tarefas eram executadas de forma rotineira, mecânica, protocolarizadas; o cuidado sofreu em qualidade.
Com a industrialização, o advento da era denominada científica e, consequentemente, os avanços tecnológicos, as atividades da Enfermagem se aproximaram cada vez mais das atividades médicas, desempenhando técnicas e procedimentos que priorizam ou justificam a terapêutica. Dessa forma, o que se fazia na Enfermagem era denominado, e ainda é, "cuidados de enfermagem".
Em relação ao gênero, existe a colocação de que o cuidado e desvalorizado por ser desempenhado por mulheres; outra colocação é de que mulheres, por não encontrarem outro espaço, acabam escolhendo as atividades de cuidar, porque este lhes é concedido.

DICAS PARA CONQUISTAR SEUS OBJETIVOS

11 DICAS PARA CONQUISTAR SEUS OBJETIVOS

1. Continue querendo sempre o melhor;
2. Formule objetivos de forma positiva. Diga o que quer e não o que não quer;
3. Sustente o seu objetivo: diga que vai desenvolver determinadas ações para conquistá-la;
4. Você é uma individualidade. É comum acreditar que as pessoas vivem um padrão e que não têm poder de mudar, mas você pode viver do jeito que achar melhor;
5. Separe o tempo de sonhar, o de planejar/realizar e o de avaliar/criticar. É importante assumir o planejamento e fazer os ajustes necessários para poder realizá-lo;
6. Lembre-se de alimentar todas as áreas da vida, tanto a familiar como a profissional e a financeira;
7. Tenha pensamento positivo sobre seus objetivos, mesmo que algo o desanime;
8. Avalie o contexto geral. Pergunte-se se dentro de você existe alguma objeção em relação ao que deseja. Faça uma análise e evite o “auto-boicote”;
9. Use todos os sentidos para realizar suas metas. Crie um quadro mental com todos os detalhes de seu objetivo, complete e ajuste até ficar do jeito que deseja. Viva como se já estivesse lá e sinta este momento da realização. Esse exercício abre caminhos neurais que fazem a realização dos objetivos;
10. Faça uma lista e escreva o que deseja. É importante tornar o que você quer algo palpável;
11. Comemore a realização. A alegria e a gratidão são emoções que validam o esforço da trajetória e motivam para novas realizações

Fonte: InfoMoney

domingo, 25 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

DEUS DÁ AS NOZES

Deus dá as nozes

Deus nos dá as nozes. Mas não as quebra. (Provérbio Alemão)
Tem muita gente esperando o bolo pronto!
Gente que espera mais do que um milagre,
querem que os anjos virem contadores,
e resolvam a sua contabilidade pessoal que não fecha:
- gastam mais do que ganham e vivem endividados.
Querem que os anjos virem médicos,
e curem aquela cirrose de anos de muito álcool,
o enfizema de anos de tabaco,
as doenças crônicas de anos de má alimentação,
as doenças nervosas da falta de amor próprio.
O milagre está ai todos os dias, a disposição de quem quer mudar.
É o sol que propicia o trabalho,
a chuva que promove o arado,
o mar que traz o cardume,
o rio que se enche de peixes,
a tecnologia que cria empregos,
a própria vida que se renova,
e diz de forma clara e concisa:
- Deus dá tudo o que você precisa!
É tempo de motivação,
de acreditar mais em você.
Usar a energia da alma e do coração.
Tempo de pegar as nozes e quebrá-las.
Com os frutos, fazer bolos, doces e sorvetes.
Tantas possibilidades para o milagre se estabelecer,
para você ver e sentir Deus.
Aprende então:
Deus não se encontra na lamentação,
nem se acha com reclamação.
Deus se encontra no trabalho, no suor do rosto,
daquele que se entrega ao bem,
que não tem tempo para falar mal de ninguém.
Gente que descobre de verdade,
que é ele mesmo, é um verdadeiro milagre.

Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

domingo, 4 de abril de 2010

COMO APROVEITAR A OPORTUNIDADE

COMO APROVEITAR A OPORTUNIDADE

Conselhos dos especialistas em recursos humanos e recrutamento de talentos para tomar um estágio mais produtivo

 Dê idéias
É difícil, principalmente no início do estágio, vencer a timidez e dar opiniões ou fazer sugestões. Mas lembre-se de que as empresas não querem estudantes calados e interessados apenas em cumprir tarefas. Contribua também com idéias.

 Faça perguntas
Independentemente de você ser efetivado ou não na empresa, o próprio estágio já é uma oportunidade de passar um longo período em contato direto com pessoas que trabalham naquela carreira que você escolheu. Tire com elas as dúvidas que tem sobre a profissão.

 Aprenda a se relacionar
A observação pode soar tola, mas ficar atento a como as pessoas se relacionam no trabalho é altamente educativo. Você está conhecendo um ambiente diferente da família e da escola, no qual existem hierarquia, ordens e chefes, e precisa aprender essa nova forma de relacionamento.

 Passe por mais de uma área da empresa
A tentação de ficar em um departamento é grande, pois você já tem um bom relacionamento com aquelas pessoas. Resista. O estágio é um aprendizado. Conhecer mais de uma área da empresa vai lhe dar uma visão abrangente da firma.

 Conheça a cultura da empresa
Cada companhia se comporta de maneira diferente, tanto em relação aos seus funcionários quanto ao mercado. Troque informações com colegas de trabalho, professores e amigos da universidade. Tente separar quais são as particularidades da sua empresa e o que é uma regra.

 Troque experiências com seus amigos
Para saber se seu estágio vai bem ou mal, não conte apenas com a opinião de seu chefe. O melhor é manter contato com outros estagiários e com amigos que estejam em outras empresas para comparar suas experiências.

 O estágio não substitui a faculdade
Não se dedique mais ao estágio do que ao seu curso. A sua formação acadêmica é muito mais importante agora do que os conhecimentos técnicos que se obtêm nos estágios. Durante toda a vida você vai estar aprendendo na prática, mas os conhecimentos de base você só terá na universidade.

 Esteja pronto para servir cafezinho, se preciso
Não crie expectativas demais em relação ao estágio. Você provavelmente não terá muitas responsabilidades nem poderá aplicar tudo o que já aprendeu na universidade. Esteja pronto, se for necessário, para tirar cópias de relatórios ou simplesmente ser um mensageiro.

DIA DO ENFERMEIRO 12 de maio

DIA DO ENFERMEIRO: HISTÓRIAS E CURIOSIDADES DA PROFISSÃO

Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. Já no Brasil, além do dia do enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40 em homenagem a dois grandes personagens da enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Anna Nery, enfermeira brasileira e primeira enfermeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência à quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficiente. Durante séculos a Enfermagem forma profissionais em todo o mundo comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano. Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e à novas possibilidades de trabalho nesta área.

Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência. Nesta época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos..
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e entre os séculos V e VIII a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que a sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associados ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI a enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra. A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como: uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente.

De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira(o) se compõe de duas palavras do latim: “nutrix” que significa Mãe e do verbo “nutrire” que tem como significados, criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX acabaram se transformando na palavra NURSE, que traduzido para o português, significa Enfermeira.


ENFERMEIRAS FAMOSAS

Nos últimos três séculos alguns nomes da enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que a Enfermagem propaga através dos tempos. Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro.

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e em 1849 fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda, pois de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light. Ao retornar em 1856, adoentada pelo TIFO, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo Inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859 e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

Ana Néri
Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Neri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil. A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.
Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo governo federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos.

Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o fronte para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do exército americano com os do exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.