terça-feira, 2 de novembro de 2010

REFLEXÕES

REFLEXÃO
Texto 1
Como o Brasil vive hoje
Hoje estamos vivendo um a situação precária, pois nem parece que temos Presidente neste país.
O Presidente já não põe uma lei que precisa, se existisse pena de morte e todo mundo fosse à favor, garanto que seria bem melhor, mas não há o que faça para que as pessoas fiquem a favor, enquanto um vai apoiar a pena de morte muitos vai contra assim nem sei onde vou parar pensando no que pode acontecer daqui à uns oito anos à frente.
A violência então nem se fala, pois já nem dá pra sair tarde da noite nas ruas, caso você vem do trabalho, não anda tranquilo nem um minuto se quer.
Quando não é roubo é assasinato, sequestro, etc.
Mas um dia o governo vai ver que os melhores amigos dele é as pessoas direita de bem, não os bandidos. (8a série – fundamental)
Fonte – Revista Letras nº 66 F 177-189
HTTP://revistaletrasufpr.br/edicao/66iaracosta-generostextuaisetradicaoescolar.pdf

Data de produção – maio/agosto 2005
Autor – Iara Bemquerer Costa
A quem se destina – à reflexão (do aluno)
Finalidade: Tem como funções revelar a capacidade de raciocínio e o conhecimento das normas de escrita de seu autor, é assumido pela escola como o grau máximo do domínio da elaboração de texto, concebida como uma forma de representação da realidade.
As características desse tipo textual já destacadas encontram-se presentes também na maioria dos textos produzidos por alunos no final do nível médio. Um detalhe interessante sobre a coleta dos dados entre os alunos de nível médio é que o professor não propôs um tema nem fez a recomendação de que o texto se enquadrasse em um tipo. Ainda assim todos os alunos optaram pelos tipos argumentativo ou expositivo, e escolheram temas que têm sido sugeridos pelos manuais escolares: pena de morte, aborto, preservação ambiental, entre outros. Não
se pode afirmar que a escola tenha conseguido atingir seus objetivos com a produção de textos, enquanto formas de levar o aluno ao domínio da escrita e da exposição do pensamento, da reflexão sobre um determinado tema. Mas ao final do ensino médio, o ensino tradicional já conseguiu que sua representação de texto escrito esteja fortemente consolidada, na contramão de toda a orientação acadêmica e dos documentos oficiais.

Texto 2

Nosso mundo
Nosso mundo está passando por uma situação muito delicada, onde nem uma só pessoa, esta se preocupando em preservar nem mesmo em salvar a vida dos animais que habitam nossas matas.
O ser humano em vez de salvar só esta pensando em destruir, ou seja tudo que ele constrói só presta para destruir, e não para salvar se todos se consientizasem em salvar ao invez de destruir ai sim teriamos um mundo perfeito para viver.
Meu mundo perfeito e de todos, é um mundo cheio de paz e armonia, com espaço para lutar por tudo oque você deseja ter sem se preocupar com assautos nem mesmo com o ar que respiramos pois com um mundo tudo seria perfeito como nas histórias de Piter-Pan. (3o ano – médio)
Fonte – Revista Letras nº 66 F 177-189
HTTP://revistaletrasufpr.br/edicao/66iaracosta-generostextuaisetradicaoescolar.pdf
Data de produção – maio/agosto 2005
Autor – Iara Bemquerer Costa
A quem se destina – à reflexão (do aluno)
Finalidade: revelar a permanência de uma concepção de textos sem função comunicativa, organizada didaticamente a partir dos diferentes graus de complexidade da realidade representada.
Conclusão: A título de conclusão, gostaria de reafirmar que os exemplos dados do que apresentamos como uma concepção tradicional de gêneros textuais e de seu ensino não retratam uma realidade distante no tempo ou no espaço.
Os estudos recentes da Lingüística sobre a organização e circulação dos gêneros textuais abrem perspectivas promissoras para a produção de textos na escola. Um diálogo constante entre o trabalho acadêmico e a formação de professores poderia levar a uma mudança na concepção tradicional dos gêneros textuais escolares aqui retratada.
O trabalho aponta a diferença entre uma concepção de gêneros textuais desenvolvida pela Lingüística e presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais e a visão tradicional que ainda orienta a produção de textos nas escolas.
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