terça-feira, 28 de agosto de 2012
Pensando na Educação do futuro....
Pensando na educação do futuro, uma educação
para um outro mundo possível.
A educação para um outro mundo possível será necessariamente, uma educação para a sustentabilidade. Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas, são processos interligados. No século XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas.
Mudar o mundo é entender o poder como capacidade de fazer, como serviço, afirmando que “nós” é que podemos mudar o mundo, nós, as “pessoas comuns”, temos a capacidade de mudar o mundo.
Educar para um outro mundo não formal, um espaço de formação crítica e não apenas de formação de mão-de-obra para o mercado, é inventar novos espaços de formação complementares ao sistema formal de educação e negar a sua forma hierarquizada numa estrutura de mando e subordinação; é educar para articular as diferentes rebeldias que negam hoje as relações sociais capitalistas; é educar para mudar radicalmente nossa maneira de produzir e de reproduzir nossa existência no planeta; portanto, é uma educação para a sustentabilidade.
Educar para um outro mundo possível é educar para viver em rede, ser capaz de comunicar e de agir em comum é educar para produzir formas cooperativas de produção e reprodução da existência humana, educar para a autodeterminação.
Educar para um outro mundo possível exige dos educadores um compromisso pela desmercantilização da educação e uma postura ético-eco-político-pedagógica de escuta do universo, do qual todas e todos fazemos parte.
Educar para um outro mundo possível é educar para ter uma relação sustentável com todos os seres da Terra, sejam eles humanos ou não.
Educar para viver no cosmos educação planetária, cosmos e cosmológica, ampliando nossa compreensão da Terra e do universo. Educar para ter uma perspectiva cósmica. Só assim poderemos entender mais amplamente os problemas da desertificação, do desflorestamento, do aquecimento da Terra e dos problemas que atingem humanos e não humanos.
Educar para um outro mundo possível supõe um novo paradigma, um paradigma holístico.
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