quarta-feira, 30 de março de 2011

PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Princípios Pedagógicos, saberes e valores de uma cultura da paz e da sustentabilidade e de uma educação voltada para o futuro

Educar para pensar globalmente. Na era da informação, diante da velocidade com que o conhecimento é produzido e envelhece, não adianta acumular informações. É preciso saber pensar. E pensar a realidade. Não pensar pensamentos já pensados. Daí a necessidade de recolocarmos o tema do saber aprender, do saber conhecer, das metodologias. Educar para entender que a casa é uma só. Educar para transformar em nível local e global. Há lutas que são planetárias. A sobrevivência do planeta Terra é uma causa comum. Educar para não ser omisso, indiferente e nem conivente com a destruição da vida em qualquer parte do planeta.
Educar os sentimentos. O ser humano é o único ser vivente que se pergunta sobre o sentido de sua vida. Educar para sentir e ter sentido, para cuidar e cuidar-se, para viver com sentido em cada instante das nossas vidas. Somos humanos porque sentimos e não apenas porque pensamos. Somos parte de um todo em construção.
Ensinar a identidade terrena como condição humana essencial. Nosso destino comum: compartilhar com todos nossa vida no planeta. Nossa identidade é ao mesmo tempo individual e cósmica. Educar para conquistar um vínculo amoroso com a Terra, não para explorá-la, mas para amá-la.
Formar para a consciência planetária. Compreender que somos interdependentes. A Terra é uma só nação e nós, os terráqueos, os seus cidadãos. Não precisaríamos de passaportes. Em nenhum lugar da Terra deveríamos nos considerar estrangeiros. Separar primeiro mundo de terceiro significa dividir o mundo para governá-lo a partir dos mais poderosos; essa é a divisão globalista entre globalizadores e globalizados, o contrário do processo de planetarização.
Formar para compreensão. Formar para a ética do gênero humano, não para a ética instrumental e utilitária do mercado. Educar para comunicar-se. Não comunicar para explorar, para tirar proveito do outro, mas para compreendê-lo melhor. Inteligente não é aquele que sabe resolver problemas (inteligência instrumental), mas aquele que tem um projeto de vida solidário. Porque a solidariedade não é hoje apenas um valor. É condição de sobrevivência de todos.
Educar para a simplicidade voluntária e para a quietude. Nossas vidas precisam ser guiadas por novos valores: simplicidade, austeridade, quietude, paz, serenidade, saber escutar, saber viver juntos, compartir, descobrir e fazer juntos. Precisamos escolher entre um mundo mais responsável frente à cultura dominante, que é uma cultura de guerra, e passar de uma responsabilidade diluída a uma ação concreta, compartilhada, praticando a sustentabilidade na vida diária, na família, no trabalho, na escola, na rua. A simplicidade que defendemos não se confunde com a simploriedade, e a quietude não se confunde com a cultura do silêncio. A simplicidade tem que ser voluntária, como a mudança de nossos hábitos de consumo, reduzindo nossas demandas. A quietude é uma virtude, conquistada com a paz interior e não pelo silêncio imposto. A quietude tem a ver com ouvir, escutar, conhecer, aprender com o outro. Diferente do chegar falando, com o discurso pronto, ditando normas, impondo o discurso único. Quietude tem a ver com criar condições para muitas narrativas, hoje silenciadas, ganharem vida.

O QUE INTERESSA AOS SOCIÓLOGOS

O que interessa aos sociólogos

Os indivíduos, em todo o mundo, vivem em grupo. E as conseqüências da vida em grupo são o objeto de estudo da Sociologia.
O interesse pelos grupos é o que diferencia os sociólogos dos outros cientistas sociais. Entre outras coisas, os sociólogos querem saber: Por que grupos como a família, a tribo ou a nação sobrevivem através dos tempos até mesmo durante as guerras ou revoluções? Por que um soldado deve lutar e enfrentar a morte, quando poderia esconder-se ou fugir? Por que o homem se casa e assume responsabilidades de família, quando poderia, com a mesma facilidade, satisfazer seus impulsos sexuais fora do casamento? Que efeitos produz a vida em grupo sobre o comportamento dos membros do grupo? Será que as pessoas que vivem em tribos pré-letradas, isoladas, se comportam diferentemente das que vivem em Nova York ou num subúrbio parisiense?
Os sociólogos se interessam igualmente pelas causas das mudanças ou da desintegração nos grupos. Por exemplo, querem saber por que alguns casamentos terminam em divórcio. Querem saber por que há um maior número de divórcios em alguns países do que em outros, por que o número de divórcios aumenta ou diminui com o tempo. Querem saber, ainda, se o comportamento das pessoas se modifica depois de uma mudança do campo para a cidade ou da cidade para os subúrbios.
Os sociólogos estudam também o relacionamento entre os membros de um grupo e entre grupos. Qual é o relacionamento entre marido e mulher e entre pai e filhos atualmente? Esse relacionamento assemelha-se ao da família tradicional, é o mesmo em qualquer cultura? Quais as causas do conflito entre negros e brancos? O trabalho, a indústria e o governo nos Estados Unidos estarão relacionados entre si da mesma forma que os grupos similares na Austrália ou na Rússia? Por que alguns grupos da sociedade possuem mais bens materiais e mais prestígio que outros?

(Adaptado de: ROSE, Caroline B. Iniciação ao estudo
da Sociologia. Rio de Janeiro, Zahar, 2010)

O QUE É FATO SOCIAL

O que é fato social

Se não me submeto às normas da sociedade, se ao vestir-me não levo em conta os costumes seguidos no meu país e na minha classe, o riso que provoco e o afastamento a que me submeto produzem, embora de forma mais atenuada, os mesmos efeitos de uma pena propriamente dita. Aliás, apesar de indireta, a coação não deixa de ser eficaz.
Não sou obrigado a falar a língua de meu país, nem a usar as moedas legais, mas é impossível agir de outro modo. Se tentasse escapar a essa necessidade, minha tentativa seria um completo fracasso. Se for industrial, nada me proíbe de utilizar equipamentos e métodos do século passado; mas, se fizer isso, com certeza vou arruinar-me.
Mesmo quando posso libertar-me e desobedecer, sempre serei obrigado a lutar contra tais regras. A resistência que elas impõem são uma prova de sua força, mesmo quando as pessoas conseguem finalmente vencê-las. Todos os inovadores, mesmo os bem-sucedidos, tiveram de lutar contra oposições desse tipo.
Temos aqui, portanto, certos fatos que apresentam características especiais; estas consistem em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotadas de um poder coercitivo em virtude do qual se impõem como obrigação. Logicamente, tais fatos não poderiam ser confundidos com fenômenos orgânicos, pois consistem em representações e ações; nem com os fenômenos psíquicos, pois estes só existem na mente dos indivíduos e devido a ela. Constituem, portanto, uma espécie diferente de fatos, que devem ser qualificados como fatos sociais.


(Adaptado de : DURKHEIM, Émile. As regras do
métod

segunda-feira, 7 de março de 2011

É HORA DE PROCURAR AJUDA

É hora de procurar ajuda?
Grande parte das pessoas enfrenta, em algum momento da vida, transtornos de saúde mental que podem ser tratados; é o caso da depressão e do estresse, mas a falta de informação e o preconceito ainda fazem com que adultos e crianças sofram sozinhos em vez de procurar um profissional qualificado
por Robert Epstein




Vinte e três milhões. Este é o número de brasileiros que necessitam de acompanhamento na área da saúde mental. Desse total, pelo menos 5 milhões sofrem com transtornos graves e persistentes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse universo encontram-se crianças e adultos que sofrem de patologias como depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios de atenção e hiperatividade e dependência de álcool e drogas. Aproximadamente 80% das pessoas que sofrem com esses transtornos não recebem nenhum tipo de tratamento. Mas a situação não é prerrogativa do Brasil. Ainda de acordo com a OMS, um em cada quatro americanos passa por um transtorno psiquiátrico diagnosticável em algum momento da vida. Exageros à parte, no decorrer de nossa existência muitas vezes nos perguntamos se somos mentalmente saudáveis e se não estaria na hora de buscar ajuda profissional. A preocupação faz sentido: de fato, quase metade da população do planeta apresenta algum tipo de transtorno durante a vida. Infelizmente, porém, em cerca de dois terços dos casos os problemas comportamentais e emocionais jamais são diagnosticados e acompanhados, embora muitos deles possam ser tratados de maneira eficaz. Mais de 80% das pessoas com depressão grave, por exemplo, são capazes de se beneficiar significativamente da combinação de medicação e terapia.


O preconceito, porém, ainda é um empecilho para a busca de auxílio especializado. Não raro, ouve-se até mesmo de pessoas razoavelmente bem informadas que “psicoterapia é coisa para louco”. A postura defensiva pode se mostrar de várias maneiras, como pela desqualificação dos profissionais ou de si próprio. Para muitos prevalece, por exemplo, a ameaça de que “o psicoterapeuta saberá mais sobre mim do que eu mesmo; descobrirá segredos dos quais nem suspeito”. Pode também surgir a fantasia onipotente de que “ninguém pode me ajudar”. Ou ainda o pensamento persecutório referenciado na opinião alheia: “O que os outros vão pensar se souberem que vou a um psicólogo?”. Qualquer que seja a forma como se apresente, a resistência não aparece por acaso: em geral, é inerente à própria patologia e tem a ver com o funcionamento psíquico da pessoa. E, infelizmente, às vezes persiste por muito tempo, até que o paciente decida buscar ajuda.

Robert Epstein é doutor em psicologia pela Universidade Harvard

TRICOTILOMANIA

Arrancando os cabelos
Pessoas com tricotilomania não resistem à compulsão de arrancar os pelos do corpo – tiram não apenas os fios do couro cabeludo, mas também do púbis, das sobrancelhas e dos cílios; em muitos casos, a patologia, que pode começar na infância, aparece com sintomas de depressão e ansiedade
por Michael Rufer




Todo mundo certamente já puxou os cabelos enquanto sonhava acordado ou os enrolou nos dedos enquanto refletia sobre alguma coisa. Principalmente as mulheres arrancam um ou outro por motivos estéticos. No entanto, parece impensável que uma pessoa arranque seus cabelos diariamente, às vezes durante horas, até a cabeça estar repleta de pontos calvos.


Porém, já em 1889 o médico francês François Henri Hallpeau (1842-1919) descreveu um paciente que puxava os cabelos aos tufos. Ele batizou o fenômeno de “tricotilomania” (do grego trico = cabelo, fio; tillo = arrancar). O reconhecimento de que se trata de um quadro patológico específico, no entanto, surgiu apenas no fim do século 20.


A característica básica do distúrbio é o impulso, no mínimo durante alguns períodos, de puxar cabelos ou pelos. Parte das pessoas afetadas por essa compulsão seleciona os fios objetivamente. Por exemplo, os cabelos brancos, os que ficam em pé ou que parecem desarrumados. Outros os puxam de forma inconsciente e automática, e só percebem o gesto mais tarde. Vários nem sentem dor ao arrancá-los. Típico da tricotilomania é também o ato de “brincar” com os cabelos arrancados. Os pacientes os passam sobre os lábios, colocam na boca ou os enlaçam entre os dedos. Frequentemente, várias dessas características se manifestam na mesma pessoa: ela arranca os cabelos automaticamente diante da televisão ou ao ler, enquanto de manhã e de noite puxa especificamente alguns deles diante do espelho do banheiro.
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Michael Rufer Psiquiatra, vice-diretor da Policlínica Psiquiátrica do Hospital Universitário de Zurique.

EXCLUÍDOS PELA EXCLUSÃO

Excluídos pela inclusão
Colocar crianças com necessidades especiais em salas separadas divide educadores: parte deles acredita que é segregação, outros defendem que é uma alternativa eficiente de aprendizado
por Ana Elizabeth Cavalcanti




A educação escolar de crianças com necessidades educacionais especiais não é uma experiência nova. Em meados da década de 70, as chamadas escolas alternativas já faziam as primeiras tentativas de acolher esses alunos no espaço escolar. Desde então, as escolas vêm acumulando as mais diversas experiências, e hoje se consolida cada vez mais a tendência de pensar numa educação de qualidade para todos. Mas o que seria isso? No início da década de 90, surgiu nos Estados Unidos um movimento que propunha a inclusão de todas as crianças com necessidades especiais em escolas regulares. Após a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, realizada em Salamanca, Espanha, em 1994, o “discurso da inclusão” tomou feições internacionais e, no Brasil, foi incorporado pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Educação Especial.


Se por um lado o princípio é indiscutível – todas as crianças, independentemente de suas condições, têm direito e devem ter acesso à escolarização de qualidade – por outro, ele cria dificuldades, quando se propõe a definir o que seria esse processo ou como deveria se dar. Em que pesem as diferenças existentes entre eles, os defensores da inclusão preconizam que todas as crianças devem estar em escolas e em classes regulares. Mas o que os autoriza, por exemplo, a afirmar que os surdos se escolarizam melhor em escolas e classes de ouvintes se eles próprios pensam exatamente o contrário? O que os leva a pensar que as chamadas crianças autistas e psicóticas devem estar obrigatoriamente em classes regulares, quando existem experiências tão diversas de sua escolarização e pouco se conhece ainda de seus particularíssimos modos de aprendizagem?


Em uma conversa sobre inclusão com um grupo de professoras da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, uma delas falou sobre suas experiências pedagógicas com crianças com necessidades especiais. Para algumas delas, disse a professora, as classes especiais ou integradas eram condição para estarem na escola, um meio de se tornarem visíveis. Para outras, essas classes foram dispositivos que promoveram a segregação e acentuaram a condição de inexistência. O mesmo se poderia dizer das salas regulares. “O que a minha experiência mostra e eu defendo”, disse a professora, “é que não há um modelo a ser seguido.” E concluiu: “Por isso, sou contra a inclusão”. Finalmente, movida por certo desconforto decorrente de seu posicionamento, acrescentou que, óbvio, não defendia a exclusão.


A fala dessa professora explicita o que incomoda no discurso da inclusão: ele tornou-se um discurso hegemônico e ideológico. Ou seja, o que é uma entre várias possibilidades de pensar a educação para todos tornou-se A forma, aquela que anuncia uma verdade única e indiscutível. O fato de a professora sentir-se obrigada a justificar que não era defensora da exclusão evidencia o efeito do modo maniqueísta de pensar presente nesse discurso: quem não está comigo, que represento o bem, está contra mim e com o mal. Ou seja, não aderir ao discurso da inclusão implica defender a exclusão. E aqueles que não aderem passam a fazer parte de uma extensa lista de excluídos – composta de professores, diretores de escolas, pais e dos próprios alunos com necessidades especiais, como os surdos, por exemplo –, tachados de resistentes, preconceituosos e segregacionistas.


Isso leva a supor que talvez, para pensar sobre uma educação de qualidade para todas as crianças, o paradigma binário inclusão/exclusão não ajude. Assim, a ideia de uma escola inclusiva deveria ser substituída pela de escolas diversas e plurais, efeito de experiências bem-sucedidas, sempre particulares, que já foram construídas ou estão por construir. Elas poderiam ser uma espécie de antídoto contra a atração fatal de homogeneizar o que é diverso por condição.

sexta-feira, 4 de março de 2011

SOCIOLOGIA / letra de Pe.ZEZINHO

Meu professor de sociologia costumava sempre
Nos dizer que não, que não existe solução onde,
Um povo não responde, à mais velha questão.

E a questão é repartir o pão, em partes justas, de
Maneira tal, que faz sucesso o povo que reparte,
E o que não reparte sempre se dá mal. pois eu vivi pra
Ver esta verdade, fui viver lá fora e constatei que
Não, que não existe solução onde, um povo não responde
A mais velha questão.

E a questão é mais que social, de tal maneira é uma
Questão maior, que faz sucesso o povo que reparte e o
Que não reparte fica na pior!

Já vi miséria em cima de miséria, mas a brasileira é
Muito mais boçal. temos de tudo mas nos falta tudo,
Porque nesta terra tudo é colossal.

E é colossal também a ilusão de quem se esconde atrás
Do capital. se em cada 100, 70 não tem nada,
Os 30 que tem tudo não sossegarão.

Por isso, aquele que tiver dinheiro faça o que é
Preciso pelo seu irmão. se falta pão na casa do
Operário,o lucro do empresário é coisa de ladrão.

Pois a questão é repartir o pão, em partes justas de
Maneira tal, que o que se come na casa do empresário
Na do operário seja o mesmo pão.
Que o que se come na casa do empresário, na do
Operário... seja tal e qual.

terça-feira, 1 de março de 2011

SOCIEDADE PÓS-MODERNA

Sociedade Pós-Moderna


Alguns sociólogos acreditam que estamos entrando vivendo em um tipo totalmente diferente e novo de sociedade. A mudança social quem vem acelerando há pelo menos 300 anos continua num ritmo que nenhuma teoria do que seria uma sociedade moderna poderia alcançar.

Uma das maiores características do Pós-Modernismo aparenta ser a perda da fé nas idéias centrais do Iluminismo. Os pós-modernistas discutem que as pessoas se desiludiram com a idéia de que é possível usar a Ciência e o Raciocínio Lógico para se criar um mundo melhor. As pessoas também se desiludiram com a noção de progresso. Hoje há um entendimento maior dos efeitos negativos deste tal progresso, tais como poluição, danos ao ambiente e ao homem.

Também estamos experimentando o desaparecimento de certezas antigas. Antigamente havia papéis definidos em termos de sexo, etnia, classe social e as pessoas se adequavam ao que era esperado delas. Hoje em dia as diferenças estão se mesclando e as pessoas estão escolhendo seus próprios papéis, quem querem ser e como querem se comportar.

Modernistas sempre celebraram coisas novas e consideraram idéias do passado como “antigas”. Os Pós-Modernistas emprestam noções do passado e as combinam com vários estilos. As diferenças entre culturas de classes sociais são amenizadas quando, por exemplo, usa-se uma ópera como tema de uma competição mundial de futebol. A globalização também significa a transposição das fronteiras culturais: hoje em dia vê-se a Coca-Cola nos lugares mais longínquos e improváveis do mundo

O Pós-Modernismo também denota que algumas das características das sociedades modernas estão desaparecendo:



* Grandes companhias que produzem um produto de massa em larga escala estão dando vez às pequenas companhias com produtos detalhistas e especializados.

* Novos movimentos sociais incluem desde as mais tradicionais classes atravessando fronteiras étnicas, como direitos dos homossexuais, ambientalismo, feminismo e novos movimentos religiosos.

* O sentido de Estados-Nação vem diminuindo. Atualmente várias companhias multi-nacionais movimentam mais dinheiro que pequenos países: o dinheiro tornou-se a fronteira. Cada vez menos é o Estado que provê, dando espaço para a iniciativa privada.

* Empregos estão cada vez mais curtos em termos de duração. Aumentam os empregos de meio-período e temporários.

Apesar de todas essas evidências, o conceito da sociedade pós-moderna é muito controverso. Vários sociólogos aceitam a mudança clara da sociedade porém hesitam em empregar o termo “pós-moderno”.