segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A PRÁTICA DA LEITURA COMEÇA EM CASA

A PRÁTICA DA LEITURA COMEÇA EM CASA

A leitura é aqui tornada em um sentido amplo, como trabalho intelectual, necessário a qualquer disciplina, em todos os níveis de ensino. A história de cada leitor tem muito a ver com as relações dele com o saber, nas escolas e na sociedade.
Fahena Porto Horbatiuk, Mestre em Linguística e
Professora da Face – União da Vitória, PR.
Endereço eletrônico: prof.fahena@face.br

Mais do que métodos e técnicas de motivação para ler, são necessárias providências que se relacionem à história do aluno na sociedade, principalmente em sua família. Não se pode separar a prática da leitura da vida em família e na comunidade. Não é uma questão a ser resolvida apenas na escola e pela escola.
Enquanto lemos, vivemos uma experiência transformadora. Nossa mente tem várias funções, entre elas a memória, a atenção, a sensibilidade, e os diferentes tipos de raciocínio. Afinal, com o processo mental operado ao ler, a pessoa transforma seu modo de ser e de ver o mundo e de interagir com ele.
Embora a escola incentive e deseje a leitura, dificilmente forma o leitor, se não tiver o apoio dos pais. Isto, porque as relações sociais, na família, são espontâneas, envoltas em emoções partilhadas e valores afirmados e/ou vivenciados por todos. Pais, avós, irmãos têm histórias de vida em conjunto e influem fortemente sobre os filhos, desde sua mais tenra idade, principalmente por suas atitudes, gestos e práticas em diferentes circunstâncias.
Na escola há um currículo a ser cumprido, uma hierarquia, há direitos e deveres, e a escola não consegue, de forma alguma, substituir a família na formação de valores; pode colaborar com ela. Ela propõe, sugere, procura o apoio dos pais, mas é dos pais, avós e parentes próximos que vem a grande energia, a colocação de Iimites, a valorização do esforço, em favor do futuro de seus descendentes.

Laços com a leitura
Como diz Humberto Maturana, biólogo do conhecimento: nem todas as relações humanas são do mesmo tipo. Para ele, há relações sociais quando se aceita e ama a outra pessoa como ela é e se importa com sua vida como um todo. Isso acontece na família. Nas relações de trabalho, há interesses específicos. O mesmo ocorre com as relações hierárquicas, em que há relações de poder e de obediência, por veladas que sejam. Para Maturana, sem ações de aceitação mutua não somos sociais.
Como o ser humano se entrelaça pela linguagem e pela emoção a outros seres humanos, motivos lógicos não bastam para levá-los a agir em certa direção, ou se o que fala e o que escuta o fazem a partir de diferentes emoções. É importante que o estudante tenha seu emocional sintonizado à leitura como um valor, algo vinculado a suas aspirações e a uma auto-imagem positiva, meio de realização de suas possibilidades. Pais, professores da Pré-Escola e do Ensino Fundamental são os responsáveis por criar definitivos laços da criança e do adolescente com a leitura.
O estudante se pergunta: para que vai servir ler essas obras? Como vai influenciar no meu dia-a-dia? O fato é que, a cada leitura, há respostas interiores, há um novo ser, revestido de mais sabedoria. Vai amadurecendo sua personalidade, criando novos projetos de estudo, tomando gosto por diferentes assuntos, afinal construindo seu eu.

Influências
A maneira como a família e a escola, em suas séries iniciais, cooperam para essa prática marcará o futuro intelectual do jovem nas séries seguintes, no Ensino Médio e Superior. Pais que compram livros para seus filhos, que conversam sobre a obra lida, com frequência tem mais chances de ter filhos estudiosos e bem sucedidos profissionalmente, no mundo intelectual. Isso porque o amor, a justiça, o respeito, o carinho não são elementos abstratos, eles são domínios da ação entre as pessoas que convivem e que se interessam umas pelas outras. Quando a criança é pequena, a mãe coloca-a no colo e Iê para ela ouvir; a leitura vem associada a todo esse gesto de bem-querer. Se a família moderna colocar esse valor em prática, assim como coloca a televisão ou a Internet, vai obter como resultado bons leitores.
A família é um ambiente de muita conversação e consenso, de partilha de emoções e de diálogos, confidências; e a infância e a adolescência são o tempo de maior aceitação de influências. Por isso a escola precisa das famílias, para que atuem em favor da valorização da prática da leitura diária (de jornais, revistas, livros).
Quando os pais conversarem mais com os professores para melhor participarem da vida de estudante de seus filhos, a leitura terá um momento especial, não só os exercícios de Física, Biologia, Química, Matemática, História, Geografia, ou Gramática.
Tornar o filho um bom leitor é pensar que esse será seu modo de crescer e aprender, mesmo depois de sair da escola, como indivíduo mergulhado na comunidade, com sua profissão, seus deveres e direitos de cidadão.
Se os pais derem as mãos aos professores, aí sim, a escola se tornará mais família e a família, mais escola. o resultado vira para todos os envolvidos.

Questões para Debate
1 - De onde vem o gosto (ou não) pela leitura?
2 - A tua família incentiva a leitura? De que forma?
3 - Que ações a escola pode promover, junto com os pais, para incentivar a lei

DIA DE FAXINA

DIA DE FAXINA

Estava precisando fazer uma faxina em mim ...
Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados ...
Então tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais!
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões ...
Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca dei: joguei fora minha raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que nunca li.
Olhei os meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! ...
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste ...
Mas lá também havia outras coisas ... e belas !!!
Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas ...
Lembranças ...
Um passarinho cantando na minha janela ...
Aquela lua cor de prata, o pôr do sol...
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco do lixo os restos de um amor que me magoou.
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que faria com elas, se as esqueço lá mesmo ou se as envio para o Iixão.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Ai, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos ...
Como foi bom relembrar tudo aquilo!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem a minha frente, coloquei a minha capacidade de AMAR ...
E principalmente de RECOMECAR ...

Autor desconhecido

DEMOCRACIA E PAZ

Democracia e Paz

 Estabelecer o acesso à informação, à participação inclusiva na tomada de decisões e à transparência, credibilidade e responsabilidade no exercício do governo.
 Garantir o direito de toda pessoa a ser informada sobre os desenvolvimentos ecológico, econômico e social que afetem sua qualidade de vida;
 Estabelecer e proteger a liberdade de associação e o direito a dissentir em assuntos de política ambiental, econômica e social.
 Garantir que estejam acessíveis e sejam do domínio público os recursos do conhecimento que sejam vitais para a satisfação das necessidades básicas e o desenvolvimento das pessoas;
 Fazer efetiva a capacidade das comunidades locais de cuidar dos seus próprios ambientes e designar a responsabilidade para a proteção ambiental nos níveis de governo, que sejam mais efetivos, organizações internacionais e empresas prestem contas ao público sobre as consequências de suas atividades.
 Afirmar e promover a igualdade de gênero como pré-requisito do desenvolvimento sustentável.
 Oferecer, com base na igualdade de gênero, acesso universal à educação, ao cuidado da saúde e ao emprego, com o fim apoiar o desenvolvimento pleno da dignidade e o potencial de cada pessoa;
 Estabelecer a participação total e equitativa das mulheres na vida civil, cultural, econômica, política e social.
 Fazer do conhecimento, valores e habilidades necessárias para forja comunidades justa e disponível para que sejam parte integral da educação formal e da aprendizagem ao longo da vida para todos.
 Oferecer à juventude a capacitação e os recursos necessários para a participação de forma efetiva na sociedade civil e nos assuntos políticos;
 Animar a contribuição da imaginação artística e das humanidades, assim como a das ciências, na educação ambiental e desenvolvimento sustentável;
 Comprometer os meios de comunicação no desafio de educar plenamente o público sobre o desenvolvimento, e aproveitar as oportunidades educativas que oferecem as avançada tecnologias de informação.
 Criar uma cultura de paz e cooperação.
 Procurar a sabedoria e a paz interior.
 Praticar a não violência, implementar estratégicas integrais para prevenir conflitos violentos e utilizar a resolução colaborativa de problemas para manejar e resolver conflitos;
 Ensinar a tolerância e o perdão, promover o diálogo e a colaboração intercultural e inter religiosa;
 Eliminar as armas de destruição massiva, promover o desarmamento, proteger o ambiente contra os danos severos causados pelas atividades militares, e converter os recursos militares para propósito pacifico;
 Reconhecer que a paz é a parte integrante criada por relações equilibradas e harmônicas consigo mesmo, com outras pessoas, com outras culturas, com outras vidas, com a Terra e com o grande todo do qual somos parte.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

NECESSIDADE DE DIALOGAR

NECESSIDADE DE DIALOGAR
Maria Conceição Gomes de Melo

 DIALOGAR COM O MUNDO

- necessitado
- sugestivo
- pleno de solidões em comum
- carente de segurança e estabilidade
- rico de apelos à criatividade e à pesquisa
- complexo em suas estruturas
- clamando por uma “humanidade Adulta”
- transitório em suas alternativas
- promissor quanto às oportunidades.

 DIALOGAR COM O EDUCANDO

Num dialogo sereno, humilde, amoroso e confiante, face à sua expectativa que parece traduzir-se, para o adulto atento, num único pedido: de fidelidade, de renovação.

 DIALOGAR COM A ESCOLA

No sentido de questioná-la sobre a sua posição de manancial de uma vida comunitária, onde o currículo perde gradativamente o seu caráter estático de simples seriação, para integrar e promover a integração num sentido de funcionalidade, onde os professores deixam de ser máquinas transmissores de conhecimentos, para assumirem realmente sua condição humana que acolhe, liberta, promove, porque cresce e se torna SIMPLES...

 DIALOGAR COM A FAMÍLIA

Em uníssono com a ESCOLA, num verdadeiro processo de socialização, na convicção de que o ser humano não é um solitário e sim um solidário na medida em que se descobre como parte integrante de uma imensa e magnífica SÍNTESE EXISTENCIAL.

 DIALOGAR COM TODA A COMUNIDADE

Com base no principio de que é nas experiências diárias de uma vida em comum que o ADOLESCENTE e o JOVEM irão buscar a pedra de toque que lhes servirá de TALISMÃ para suas futuras experiências e decisões de um SER SOLIDÁRIO...


 DIALOGAR COM o BELO, a VERDADE, o BEM

Que são METAS para as quais aponta toda a filosofia EDUCACIONAL que o presente trabalho permite estrever...

 DIALOGAR COM TODOS AQUELES QUE NA EXPERIÊNCIA EDUCATIVA

Em apreço deram o mais eloqüente testemunho de que AMAR, em EDUCAÇÃO é sinônimo de CRER E PROMOVER...